A Escravidão Pós-Moderna e o Triste Retrato do Setor Privado da Educação.

Diante de uma profissão não regulamentada, de uma alta rotatividade nos postos de trabalho e de uma realidade salarial bastante deficitária quando comparamos a média da remuneração da categoria com o valor dos salários pagos em diversas outras práticas laborais, podemos afirmar que os professores da rede privada de ensino, de fato, estão sobrevivendo dentro de um ambiente marcado principalmente pela  insatisfação, precarização e desvalorização do trabalho.

E em virtude desse excessivo grau de exploração que abrange também uma jornada de trabalho que não se resume apenas ao período em que o educador se encontra dentro da sala de aula, grande parte dos professores e professoras estão passando a enxergar as novas tecnologias da educação, não mais como uma aliada à qualificação de suas práticas pedagógicas, e sim, como uma ferramenta de exploração que os patrões disponibilizam para maximizar os seus lucros em detrimento da saúde e do tempo do professor.

Devido a má administração e utilização dos recursos tecnológicos pelas escolas, os professores estão sendo obrigados a esticar ainda mais as suas "jornadas informais"de trabalho fora do ambiente escolar para realizarem atividades complementares e atender as solicitações dos seus alunos dentro das plataformas digitais construídas pelas escolas. E o que é pior, sem nenhuma remuneração por isso. 

Sobre esta realidade, podemos destacar a abordagem feita pelo sindicalista, Alberto Pinheiro¹ em seu artigo, Professor também é Teletrabalhador? que foi publicado pela revista "Conteúdo" (Maio/2012) que pertence à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (CONTEE). 

No artigo, Pinheiro destaca que: 
A prática do teletrabalho tem sido cada vez mais comum, principalmente nas escolas do setor privado, que possuem portais próprios, alimentados diariamente pelos auxiliares em educação e pelos professores. Embora recebendo a mesma remuneração, são obrigados a executar estas tarefas em casa, em período "full time" de trabalho, que pode ser interpretado como "escravidão pós-moderna" nas novas relações de produção (p.19).
Na prática, o que acontece é que os donos das escolas privadas oferecerem serviços como: acompanhamento de notas, frequências e conteúdos das aulas oferecidas por sua instituição através de sites e plataformas digitais. Tudo isso só tem uma consequência: aumento do valor cobrado nas mensalidades. Não se engane, pois esses tipos de serviços não contribuem para o melhoramento das aulas ou da didática aplicada pelos docentes, pelo contrário, eles podem trazer sérios riscos à qualidade do ensino, uma vez que geram impactos diretos na jornada dos professores, pois como sabemos, são eles que geralmente são os responsáveis em publicar as informações diárias sobre os alunos nas plataformas dessas escolas, mesmos estando fora do horário de trabalho.


No blog da CONTEE² destaca-se a avaliação de que atualmente a necessidade de preparação de aulas com recursos multimídia é uma atividade que demanda tempo e atualização constante - tanto dos educadores, quanto das ferramentas de hardware e software. E isso gera prejuízos aos professores, pois os mesmos têm que investir, com recursos próprios, em cursos ou capacitações para se atualizarem a essas novas exigências do setor, além de aumentar ainda mais o volume de suas responsabilidades e de suas jornadas de trabalho. Segundo a confederação, várias instituições de ensino pressionam seus professores para que produzam materiais para alimentar os websites e blogs, além da participação em fóruns e chats e respondendo os e-mails como uma forma de atendimento personalizado.


Não há dúvidas que esse triste retrato é fruto de um só problema, a não regulamentação do setor privado da educação, permitindo assim que os empresários do setor transitem em um território bastante fértil para a exploração do trabalho visando a obtenção de lucros significativos. Porém, a única forma de modificar essa realidade reside na mobilização e politização da categoria, para que assim, os professores despertem de sua inércia, enfrentem os seus patrões e se façam presentes nas lutas sindicais. Pois, assim como não existe educação de qualidade sem a valorização do professor, também não existe conquista de novos direitos, sem   organização coletiva e mobilização da classe trabalhadora.
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1. Secretário de finanças da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central.
2. http://algoerradonoensinoprivado.org.br

Eleições 2012: Renildo Calheiros (65) Para Olinda Avançar Ainda Mais.


Defensor de uma concepção de governo, pautado pela unidade das forças progressivas e pela democracia, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apresenta a população de Olinda a candidatura à reeleição do prefeito Renildo Calheiros (65). 

Junto com o povo, contando com o apoio dos movimentos sociais e apoiado por uma ampla maioria de partidos políticos, Renildo Calheiros (65) atualmente é umas das principais representações da força e da linha política do PCdoB, partido esse que já é considerado como o principal responsável pela promoção de mudanças significativas e positivas para todos os cidadãos olindenses, além de transformar a cidade em uma notável referência para o desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil. 

E diante disso, toda direção da União da Juventude Socialista - Olinda vem declarar apoio e pedir para que todos votem no camarada, Renildo Calheiros (65), pois ainda existe um longo caminho para tornarmos Olinda a cidade que realmente queremos.

 Firmes na Luta e Saudações Revolucionárias!

O Papel das Associações de Moradores Para o Avanço das Políticas Comunitárias.


Dinâmico em suas práticas e dotado de uma grande capacidade de articulação e reivindicação visando melhorias sociais e soluções para os problemas cotidianos, o movimento comunitário ainda pode ser entendido como uma das principais ferramentas democráticas de defesa dos interesses coletivos de um bairro. E é diante desse contexto que encontramos as Associações de Moradores, que são instituições criadas pela iniciativa da população com a finalidade de se criar uma representação politica, frente a própria localidade e perante ao poder publico instituído. 

E na medida em que as contradições se fazem mais presentes e a carência na oferta de equipamentos e serviços sociais se tornam mais visíveis à população de um bairro, surgem as lideranças comunitárias, que são agentes legitimados para atuar nas Associações de Moradores, que nessas ocasiões, passam a ser consideradas como palco principal para as mobilizações e formulação de estratégias para a consolidação de um quadro de lutas e reivindicações. 

Historicamente, as Associações de Moradores foram instrumentos relevantes para a conquista da democracia no país. Assim como os sindicatos, partidos políticos, igrejas e entidades estudantis, o movimento comunitário também foi um importante foco de resistência aos regimes ditatoriais iniciados na década de 1960 e responsável pela implementação de uma nova relação entre o Estado e a sociedade civil. Indiscutivelmente, a história das políticas públicas no Brasil tem uma de suas origens nos movimentos de bairros. 

Diante disso, mesmo vivenciando uma outra realidade social, não podemos esquecer que o sucesso das políticas sociais devem ser compreendidas, principalmente pelo acúmulo de força e de articulação que o movimento comunitário e as Associações de Moradores conseguiram ao longo das últimas décadas. Pois independente dos novos espaços institucionalizados pela esfera governamental capazes de efetivar um diálogo permanente com representantes ou lideranças comunitárias autônomas, as Associações de Moradores são espaços dotados de relativa autonomia em relação aos partidos e aos governos, e isso faz com que as políticas sociais não se confundam ou se tornem ações meramente assistencialistas, eleitorais ou paternalistas. 

E nessa conjuntura, torna-se fundamental o reconhecimento das Associações de Moradores como organizações capazes de incorporar elementos como: legitimidade, igualdade e transparência dentro da luta política e fortalecendo assim, a busca pela superação das carências e das desigualdades sociais.

Nas Eleições Municipais a UJS-Olinda tem Lado, Voz e Candidatos.




Após um vitorioso congresso municipal  e uma ampla participação nas demais estapas congressuais (estadual e nacional) a União da Juventude Socialista - Olinda apresenta á sociedade sua opinião a respeito das eleições municipais do ano de 2012, com o lançamento da candidatura de Matheus Lins (65.000) à Câmara dos Vereadores e defendendo a reeleição de Renildo Calheiros (65) para a prefeitura.

Fruto de um longo processo de debates e alianças com outros setores e movimentos sociais, a candidatura de Matheus Lins (65.000) significa para UJS-Olinda a sua efetiva legitimação, enquanto instrumento de representação juvenil, como também, o amadurecimento político da entidade perante as demais forças políticas que compõem a sociedade olindense.

O Desafio e a Construção de Uma Nova Política:

Ao contrário das eleições anteriores, a direção da UJS-Olinda avalia que, visto o histórico de atuação da entidade dentro do município nos últimos 16 anos, não resta nenhuma dúvida que a organização está preparada para defender uma candidatura, proveniente dos movimentos juvenis, à câmara dos vereadores.

Sabemos que a juventude precisa, mais do que nunca, ser bem representada dentro da cidade, além disso, estamos convencidos de que é fundamental enfrentar com muita ousadia o desafio de construir uma "nova política" para o município. E diante disso, apresentamos o candidato, Matheus Lins (65.000) como a melhor alternativa para a concretização de um projeto político vitorioso e que tenha o objetivo de elevar a qualidade de vida do povo olindense.

A atual conjuntura política e econômica da cidade é muito positiva e favorável para avançarmos ainda mais. Em virtude da atual gestão, a Frente Popular está unificada em torno da reeleição de Renildo Calheiros (65), unindo assim uma ampla maioria de partidos políticos e movimentos sociais. Essa realidade pode ser entendida como produto de um governo forte, democrático e popular que  faz do município uma referência para o desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil.

Os investimentos e as obras provenientes do governo federal e estadual é uma realidade visível para os moradores de todos os bairros de Olinda, fazendo com que a qualidade de vida da população venha melhorando cada vez mais. Contudo, existem novos desafios que precisam ser incorporados na agenda pública municipal, para que os avanços não parem por aqui. E para isso, é fundamental contarmos com um Poder Legislativo forte e de grande competência. A população olindense necessita de uma Câmara de Vereadores capaz de responder à altura aos novos desafios e demandas municipais, e justamente por isso, a UJS-Olinda defende Matheus Lins (65.000), como o vereador da juventude, das mulheres, dos negros, dos trabalhadores e de todo povo da cidade.


Por fim, acreditamos que a Câmara dos Vereadores pode jogar um papel mais relevante para o desenvolvimento da cidade. Não podemos mais contar com um legislativo amorfo, limitado e resumido apenas a política de caráter assistencialista. E nada melhor que a ousadia da juventude para transformar essa realidade. Matheus Lins (65.000) é o candidato que vai representar os novos desafios de Olinda nos espaços de poder e decisão, construindo assim, uma "nova política" e fortalecendo a luta por um efetivo projeto nacional de desenvolvimento econômico e social.


O Candidato:

Matheus Lins (65.000)é o secretário de organização da direção estadual da UJS/PE e vice-presidente da UJS-Olinda. Foi protagonista no processo de reconstrução da União dos Estudantes de Pernambuco - UEP, além de ser referência política para as demais entidades estudantis e juvenis dentro do estado. Como educador, Matheus Lins (65.000), devota boa parte da sua vida trabalhando com jovens de diversas idades, adquirindo uma larga experiência no trabalho e no diálogo com os movimentos juvenis.


Além disso, Matheus Lins (65.000), participou ativamente da campanha pelos 10% do PIB para a Educação, projeto esse que foi incorporado ao PNE - Plano Nacional de Educação e aprovado pelos deputados federais no dia 26 de junho em Brasilia.

No campo das políticas sociais, Matheus Lins (65.000) foi protagonista na consolidação do Orçamento Participativo dentro de Olinda, sendo um dos responsáveis pelo planejamento e implementação desse programa que é responsável por grande parte das políticas públicas executadas dentro do município.

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