Entrevista com Diretor da UEP, Anderson Neves e o Diretor da UMES, Jader Piero.



Entrevista realizada no dia 02 de fevereiro de 2012 na Radio Amparo FM em Olinda no programar SHOW DA MANHÃ para debater sobre mobilidade urbana e também sobre as ações do Movimento Estudantil já esta disponível no link: http://www.4shared.com/music/YHGl-yY-/UEP_E_UMES.htm

Mobilidade Urbana o Jargão da Vez!


Quem depende do transporte público sabe: pegar ônibus ou metrô para ir ao trabalho, escola ou faculdade tem se tornado cada vez mais um transtorno, que se remete a perda de tempo nos longos engarrafamentos e incômodo diário seja com o calor ou com o aperto causado pela superlotação do transporte público.
Para quem anda de carro nos últimos anos com certeza pode ter reparado que o gasto com combustível e a perda de tempo ou longa espera para estacionar o veículo está cada vez maior.

Uma das saídas para o grande problema da mobilidade urbana seria o intenso investimento no transporte público. Para vocês terem uma ideia, atualmente circulam na cidade do Recife mais de 550.00 carros que transportam apenas 25% da população, enquanto o atual transporte público que transporta 60% da população, já as faixas exclusivas para ônibus correspondem a apenas a 20km da malha urbana.

Diante desse mundo dos carros a RMR conta com apenas 18 empresas de ônibus e 4 linhas de metrô. Atualmente as obras como a via mangue e o alargamento do viaduto Capitão Temudo não vieram no sentido de beneficiar o transporte público.

O que deixa esperança é o novo Plano Municipal de Transporte e Mobilidade que tramita na câmara desde o dia 29 de julho de 2011, apesar que o projeto em nível técnico, ainda carece de algumas informações, é louvável que o legislativo municipal da cidade do Recife esteja com interesse em discutir o assunto junto à sociedade, já que a cidade do Recife tem tudo na atual conjuntura de desenvolvimento, para se tornar um dos maiores polos de serviços do país.

Encerro com a frase do consultor em Mobilidade Germano Travassos: "Enquanto uma faixa exclusiva para ônibus é capaz de transportar 104 mil passageiros, quatro faixas livres para automóveis é capaz de transportar em média, 54 mil pessoas".
Por Zanzul Pessoa.

Reflexões de uma Privatização.

Hummm... privatização dentro do governo atual?! Será que essas pessoas esqueceram sua linha ideológica ou fingem estar esquecidos para a população?!

Há quem diga que é melhor privatizar para atender a população pobre do que privatizar para beneficiar os ricos... Porém o que questiono é que para melhor atender a população é preciso privatização?! É preciso seguir uma lógica que foi implementada anteriormente e que recebeu duras críticas de quem era a favor das estatais?! Privatizar pra melhorar ou não fere um determinado pensamento ideológico e ainda afirma uma possível incapacidade do estado de gerir de forma qualitativa alguns setores.

Há quem questione que quando se trata de governo a Ideologia deve ser colocada em segundo plano porque os 'tempos são outros' e o que foi privatizado não seria prioridade para o governo... Porém Discordo de que as posições ideológicas devam ser colocadas em segundo plano porque são elas que nos movem a lutar por um País mais justo! Eu não acredito que o caminho para chegar a um País soberano atrelado ao desenvolvimento social seja 'remodelando' um mecanismo apresentado no ápice do neoliberalismo. Não é porque mudou o governo e que os 'tempos são outros' que eu, enquanto ser humano crítico e que votou neste governo, irei me calar diante daquilo que visualizei em outrora (debate e propostas) e do que vejo hoje. Minha discordância não é subjugando se existe a privatização 'boa' ou a 'ruim', nem tampouco se o que privatizou é prioridade ou não. Simplesmente aponto um dado contraditório, em minha opinião, que fica em relação a ideologia de um dado partido (até que me provem o contrário). Também enquanto ser humano tenho a mente aberta para dialogar, respeitar e ouvir opiniões que sejam contrárias a minha. E acredito que opiniões assim podem ser saudáveis para repensar a atuação do governo e não para destruí-lo. Afinal sempre ouvi que é através da pressão popular que damos a 'linha' para o governo a avançar. Como também não é porque já votei que devo deixar minha opinião de lado e aceitar tudo o que vier. Fazer isso para mim é pecar por omissão!

Há quem diga também que o dado partido não feriu sua Ideologia pois o mesmo defende uma não privatização que não fira o povo e beneficie alguns, neste caso foi uma privatização que vai beneficiar a maioria... Se isto realmente for o que pensa este partido significa que em outros tempos usou o pensamento Ideológico de outrem para se autoafirmar (e realmente espero que não seja isso!). E outra, se isto não estivesse ferindo a base Ideológica do mesmo porque então essa notícia ganhou um grande status?! Nos jornais, como o Jornal do Comércio de Domingo, vem noticiado a primeira grande privatização do 'Jeito de governar' de um tal partido. Alguns podem até querer indagar que é um golpe da imprensa para fragilizar o governo. Porém, a imprensa não encara essa notícia como algo ruim. Muito pelo contrário, para ela é um avanço. Mas logicamente não ia perder a oportunidade para falar que quanto ao assunto de privatizações não há diferenciações entre governos de esquerda ou direita. O fato é que quem aprovou a privatização é quem quer mascarar a notícia afirmando que não foi privatização e sim concessão! E por fim, se não ferisse Ideologicamente o partido por que isto está causando 'desavenças' dentro do mesmo?!

Entrevista Com a Presidenta da UBES, Manuela Braga.


No Carnaval, a Juventude se Encontra Aqui!!!

Hackear = Ativismo Cidadão.

Por Adriana Delorenzo, de Porto Alegre.
Ciberativistas explicam como funciona esse novo tipo de protesto, durante o evento Conexões Globais 2.0, no Fórum Social de Porto Alegre

Nos dias 18 e 19 de janeiro, foi organizada uma ação em resposta ao pedido de prisão dos fundadores do site de compartilhamento MegaUpload, solicitado pelo FBI. Em seguida, diversos sites foram retirados do ar, como o da Warner Music, o próprio FBI, Departamento de Justiça norte-americano, entre outros. "Isso é um ataque? Não, é um protesto”, explicou o ciberativista Sérgio Amadeu, durante o evento Conexões Globais, que acontece no Fórum Social Temático, em Porto Alegre.

Na ocasião, milhares de ativistas-hacker, articulados pelo grupo Anonymous, se mobilizaram para defender a liberdade na rede. Segundo Amadeu, esse novo tipo de protesto junta a ação da inteligência coletiva dos hackers com o ativismo. "Precisamos trazer os movimentos sociais e sindicais para essa briga”, defendeu, na mesa sobre "Ferramentas sociais para ativismo e militância política”.

Hackear é o novo termo que define as lutas travadas na rede. Como explicou Marcelo Branco, ativista de software livre, trata-se de "ocupar os espaços, é entrar dentro das estruturas para levar as nossas propostas”.

É esse o espírito levado à prática no Coletivo Fora do Eixo. "Em cima da dificuldade, criamos uma oportunidade”, disse Pablo Capilé, um dos articuladores do coletivo. Da crítica aos modelos de universidade, representações, partidos e sociedade, o coletivo criou um outro modelo. Para ele, hoje, o desafio é criar uma rede das redes, conectando todos os ativistas, ocupando os espaços, multiplicando-os, criando um lastro.

Como disse Amadeu, a rede é a intermediação desse novo ativismo, que ganhou a força da tecnologia. O espanhol Javier Toret, articulador do movimento 15-M, destacou como a tecnologia pode ser estratégica. Na Praça do Sol, em Madrid, onde milhares acamparam no ano passado, a transmissão via streaming do protesto fazia com que a repressão fosse menor. "Era muita gente filmando e transmitindo.”

Fonte: Revista Fórum

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