Carreatas pró-Dilma esquentam campanha em Pernambuco


De acordo com a Polícia Militar, 5.200 carros e 600 motos fizeram o percurso de 25 km, saindo da Fábrica Tacaruna, passando por Boa Viagem e encerrando no Pina. 
Na linha de frente, uma caminhonete com o governador Eduardo Campos (PSB), os senadores eleitos Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), o coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, João Paulo (PT), o prefeito em exercício do Recife, Milton Coelho (PSB), além de vários parlamentares do campo governista. 
Além de bandeiras, faixas, 20 carros de som e trios elétricos, a carreata contou com queima de fogos em quatro pontos do percurso. Em frente ao edifício Acaiaca, os participantes foram recebidos por vários grupos culturais, como o Caboclinho 7 Flechas, o coco Bongar, o Cavalo Marinho de Pernambuco, o bloco lírico O Bonde e a escola Ritmo do Samba. A militância também aproveitou o momento para ironizar com o adversário, jogando pó-de-serra na Avenida Boa Viagem. 
Durante o trajeto, que durou mais de duas horas, a receptividade da população foi positiva, exibindo bandeiras, lenços e toalhas vermelhas nas avenidas e varandas dos prédios. Para o governador Eduardo Campos, esse foi mais um exemplo do desejo do povo de Pernambuco de seguir em frente, vendo mudanças acontecerem no estado e no Brasil. 
O senador eleito Humberto Costa disse que Pernambuco dará uma grande vitória a Dilma. "No primeiro turno a votação ficou um pouco abaixo do esperado, mas acredito que Pernambuco será o estado que dará mais votos a Dilma proporcionalmente, nesse segundo turno", avalia. 
O coordenador da Campanha de Dilma, João Paulo, disse que está satisfeito com as manifestações que tem visto nas ruas. "Vamos reforçar nossa agenda no estado nessa última semana, trazendo Dilma e Lula, e garantir uma grande vitória", afirmou.

Caminhada histórica em Recife

Na sexta-feira (22), mais de 30 mil pessoas lotaram a Avenida Conde da Boa Vista transformando o ato pró-Dilma numa das maiores caminhadas já realizadas no Centro do Recife.
Dezenas de carros de som foram espalhados pelo percurso de 3 quilômetros, saindo da Praça Osvaldo Cruz até o Largo do Carmo. Um dos destaques da manifestação foi a forte presença dos movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União da Juventude Socialista (UJS), além de grupos de mulheres, juventude, esporte e lazer, pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros. 
O governador Eduardo Campos, o vice João Lyra, o coordenador da campanha no estado, João Paulo, o senador eleito Huberto Costa, prefeitos e vereadores da região,  além de outros parlamentares com mandato e eleitos no último dia 3 também compareceram. 
A caminhada encerrou com um comício no Largo do Carmo. O primeiro a falar foi o coordenador da Campanha no estado que pediu à militância para continuar nas ruas até a vitória. "Vamos dar uma vitória arrasadora a Dilma em Pernambuco. É uma forma de agradecermos ao presidente Lula por tudo que ele fez pelo nosso estado e pelo Brasil", afirmou. 
O senador eleito Humberto Costa disse que com o governo Lula o povo adquiriu o direito de sonhar, viver com dignidade e se orgulhar de ser brasileiro. Último a discursar, o governador Eduardo Campos afirmou que é preciso seguir adiante com o projeto que pode dar ao Brasil o destino de uma nação livre. "Esse projeto hoje é representado por uma mulher corajosa, guerreira, que conhece o Brasil e está preparada para governá-lo", observou. 

Movimentos Estudantis de Pernambuco Lançam Apoio a Dilma

Com uma grande mobilização as entidades estudantis de Pernambuco (UEP, UMES e UESP) realizaram uma assembléia dos estudantes ontem (22/10) na rua do Lazer, onde por unânimidade foi aprovada o apoio dos estudantes pernambucanos a Dilma Rousseff no 2º turno das eleições.
Além das entidades estaduais a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) na figura do seu presidente Yann Evanovick e a União Nacional dos Estudantes (UNE) também marcaram presença a assembléia.
Após a aprovação do apoio a Dilma, os estudantes seguiram em caminhada até a Conde da Boa Vista onde a juventude juntou-se à grande caminhada organizada pela frente popular de Pernambuco, onde  cerca de 30 mil pernambucanos vistiram suas camisas vermelhas, ergueram suas bandeiras e sairam as ruas para mostrar-se em favor de Dilma.
Através da força e da unidade das entidades que pernambuco mostra a força que os movimentos populares darão a Dilma no 2º turno, para que o nosso estado e o Brasil siga no rumo das mudanças!

Dilma recebe apoio de artistas e intelectuais

Ato político no Rio de Janeiro contou com a participação de diversas personalidades e simboliza novo rumo da campanha.

Encabeçado pelo filósofo Leonardo Boff e pelo cantor, compositor e escritor Chico Buarque, o Ato Político de artistas e intelectuais em prol de Dilma Rousseff presidente, realizado no dia 18 de outubro no Rio de Janeiro, simboliza um marco importante na campanha. Depois de contar com o apoio maciço da juventude, dos estudantes e dos professores no último dia 15, a mobilização em favor da continuidade das mudanças do governo Lula ganha cada vez mais corpo às vésperas da votação.

Foram mais de mil pessoas, entre militantes, professores, cantores, atores e intelectuais, presentes ao Ato. Nomes como Oscar Niemeyer, Beth Carvalho, Alcione, Leci Brandão, Alceu Valença, Hugo Carvana, Margareth Menezes, Chico César, Emir Sader, Antônio Pitanga, Cristina Pereira, Paulo Betti, Osmar Prado, Tom Zé, Marieta Severo, Lucélia Santos e tantas outras estrelas pisaram no Teatro Casa Grande, na capital fluminense, para demonstrar que estão juntos pelo Brasil com Dilma e contra o ódio e a mentira da campanha oposicionista.

O discurso mais contundente foi feito pelo escritor Fernando Morais: “sou brasileiro e quero o Brasil nas mãos dos brasileiros. Eu sou contra a privatização canibal que esses tucanos fizeram e sei o mal que o José Serra pode fazer para o Brasil”. Dilma manteve o tom de Morais e lembrou a importância do pré-sal ao país, cuja entrega a empresas estrangeiras é iminente na ocorrência de um governo tucano. Ela firmou também mais um compromisso de campanha: “O meu compromisso é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria”.

Vox Populi aponta recuperação – Na toada de crescimento da candidatura de Dilma, o Vox Populi divulgou pesquisa nesta segunda-feira, apontando a petista com 51%, contra 39% de Serra. A vantagem subiu para 14 pontos e nos votos válidos o placar mostra 57% a 43%. O destaque fica por conta do cenário extremamente favorável a Dilma no nordeste (65% a 28%), entre os mais pobres (61% a 31%) e entre homens (54% a 38%) e mulheres (48% a 40%). Isso sinaliza que o trabalho iniciado pela militância começa a surtir efeito e que as atividades de campanha não podem cessar até o último minuto.

Assembléia Geral dos Estudantes (UEP-UMES)

UEP E UMES CONVOCAM ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES

Na esteira das discussões eleitorais, a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) convocam todos os estudantes do estado para uma assembleia geral, nesta sexta-feira (22), que discutirá a posição da entidade neste segundo turno. A grande plenária acontecerá na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Rua do Lazer, e contará com a presença de lideranças estudantis e de movimentos sociais.

Escolhemos a Rua do Lazer visto que foi lá que os estudantes pernambucanos iniciaram o movimento das Diretas Já, bem como a mobilização pelo Fora Collor. Agora, este local será novamente palco de um grande momento do movimento estudantil do nosso estado”, explica Virgínia Barros, presidente da UEP.

No primeiro turno, seguindo o exemplo da União Nacional dos Estudantes, as entidades estudantis pernambucanas permaneceram neutras, contribuindo para o debate eleitoral com sua plataforma política. “Neste segundo turno, entretanto, a polarização de projetos nas candidaturas é mais berrante, o que exige das entidades uma posição sobre elas”, conclui Virgínia.

A assembleia geral dos estudantes de Pernambuco acontece nesta sexta-feira (22), na Rua do Lazer da Unicap, a partir das 13h.

Militância de Dilma apresenta Carta aos Olindenses

O coordenador da Campanha presidencial de Dilma em Pernambuco, deputado federal eleito João Paulo (PT) participou na noite de ontem (19) de um encontro com a militância pró-Dilma de Olinda, quando foi apresentada a Carta Aberta aos Olindenses.

O documento, que já vem circulando pela internet, esclarece em sete pontos toda onda de boatos e difamações envolvendo a petista e questões religiosas. O manifesto, subscrito por dezenas de padres, pastores, teólogos, intelectuais e militantes, foi lido pelo reverendo da Igreja Anglicana do Recife, Daniel Barbosa. Esta semana, ele será distribuído em vários pontos da cidade histórica.

João Paulo reforçou a necessidade de a militância permanecer nas ruas, prestando esclarecimentos à população sobre a "onda" de boatos contra a candidata do PT. Sobre a possível vinda de Dilma ao Estado, ele afirmou que a petista manifestou hoje à executiva nacional do partido o desejo de vir a alguns estados do Norte e Nordeste. "Pernambuco está entre esses estados, mas ainda não temos uma definição sobre a data", informou.

O evento, que reuniu mais de 350 pessoas, ainda contou com a participação do prefeito da cidade, Renildo Calheiros (PCdoB), do vice Horácio Reis (PT), da deputa federal eleita Luciana Santos (PCdoB), e dos deputados estaduais Tereza Leitão (PT), Luciano Moura (PCdoB) e Luciano Siqueira (PCdoB), eleito em 3 de outubro.

Dilma tem 56% dos votos válidos, e Serra, 44%, aponta o Ibope


Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) aponta a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 56% dos votos válidos para presidente da República. O adversário da petista no segundo turno, José Serra (PSDB), aparece com 44%, segundo o instituto.
Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, Dilma pode ter entre 54% e 58% e Serra, entre 42% e 46%. O critério de votos válidos exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos.
Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último dia 13, Dilma aparecia com 53% dos votos válidos, e Serra com 47%.

A pesquisa ouviu 3.010 eleitores, de 18 a 20 de outubro. Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 36476/2010.

Votos totais

Pelo critério de votos totais (que incluem no cálculo brancos, nulos e indecisos), Dilma Rousseff soma 51% das intenções de voto, e José Serra, 40%.

De acordo com o Ibope, as intenções de voto em branco e nulos acumulam 5%. Os eleitores que disseram não saber em quem vão votar são 4%.

Nos votos totais da pesquisa anterior do Ibope, do último dia 13, Dilma tinha 49%, e Serra, 43%. Brancos e nulos eram 5%, e indecisos, 3%.


Fonte:www.g1.com

Juventude Socialista Vota em Dilma!

Separei alguns textos que recebi por e-mail, que tratam um pouco sobre o atual debate político brasileiro que trata sobre o Segundo Turno das eleições para o Executivo Nacional. De um lado, temos a Dilma Roussef, que representa uma política implementada no Brasil, desde 2003, com o atual presidente Lula. E do lado oposto, temos a "Tucanada Conseravdora" da direita, que por meio do José Serra, busca recolocar antigos partidos no poder (PFL/DEM, PSDB, PPS...)

Várias foram as calúnias espalhadas sobre a candidata Dilma, tanto pela emissoras de Televisão e Radios, Jornais e principalmente pela Internet. Buscando confundir o eleitor e promover um retorno aos projetos políticos que privatizavam as riquezas do Brasil, dificultava o acesso a uma educação superior, criminalizava os Movimentos Sociais, marginalizava a juventude, oprimia os mais pobres e presenteava o Brasil com altos índices de violência, desemprego e fome.

É esse o Brasil que o José Serra e os Tucanos almeja retomar. O País da educação privada, que faz do acesso a universidade um jargão para grandes empresas obterem lucros, por meio dos "cursinhos", que cobravam mensalidades caríssimas. É o Brasil das crianças pobres nos sinais, da debilidade de programas sociais, da dívida externa, do crime organizado, das favelas e o desrespeito aos Direitos Humanos.

Diante disso, nessas eleições, vamos VOTAR na companheira DILMA ROUSSEF (13) e continuar a construir um BRASIL com a NOSSA CARA!






Vale a pena ler minha gente.

 Carta de Pedro Bial



O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.

Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional.Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.

Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.




Uma verdade de 3,75
Disponível em:
http://namarianews.blogspot.com/


O candidato Sr. José Serra está dizendo em sua campanha eleitoral que foi "o melhor deputado na Constituinte de 1988". E compara com o "PT da Dilma, que se recusou a assinar a Constituição".

Dilma, de fato, não estava lá. Estava o Lula. E estavam também, com as respectivas notas: Benedita da Silva (10) e Vladimir Palmeira (10) do RJ; Eduardo Jorge (10), Florestan Fernandes (10), Gumercindo Milhomem, Irma Passoni (10), Plínio Arruda Sampaio (10), José Genoino (10) e Luiz Gushiken (9,5), de SP; João Paulo Pires de Vasconcelos (10), Paulo Delgado (10) e Virgílio Guimarães (9), de MG;Olívio Dutra e Paulo Paim, do RS; e Vitor Buaiz (9,5) do ES. Todo mundo do PT naqueles tempos. Todo mundo com nota de sobra, a favor dos trabalhadores. Portanto, o PT assinou a Carta Magna. Então esta já é uma mentira do candidato.

Agora me diz: onde alguém, por exemplo, que numa escala de zero a dez tenha tirado nota 3,75 é o melhor? Só se for nas escolas do Sr. Paulo Renato Costa Souza, onde alunos são aprovados sem saber ler/escrever, e nos mágicos contorcionismos que aplica no (mega) organizado Saresp. Daí dá certo. Portanto, esta é mais uma mentira do candidato.

Você pode se perguntar o motivo de nota tão pífia. Basicamente foi por razões também divulgadas e que devem ser sempre recordadas - principalmente para que se evitem os mesmos erros. Olha que bacana o resumo da mixórdia:

Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
Serra votou contra mais garantias de estabilidade no emprego ao trabalhador;
Serra negou seu voto pelo direito de greve;
Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo.

...Você me conhece. Sabe da minha franqueza, e que eu não mudo de opinião em véspera de eleição... (SERRA). A mesma franqueza e opinião que o Sr. José Serra abandonou a prefeitura de SP para ser candidato a governador, mesmo tendo assinado documento e se pronunciado em debate declarando que jamais o faria. Quer dizer que o salário mínimo de R$600 é miragem, que a greve vai ser tratada da mesma forma como tratou os professores em 2009, que jornalistas e colunistas com opinião própria (contrária a dele) continuarão sendo demitidos, que o petróleo brasileiro tem de ser internacional...

Não há muita novidade no que consta neste humílimo post. Aliás, se você colocar no Google "nota 3,75" vai ver que o primeiro resultado (e outros sequentes) já é a mentira do candidato Serra. E como aqui é um banco de dados, quanto mais registros corretos houver, melhor.

Abaixo a avaliação do Sr. Serra obtida no DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar -, em Quem foi quem na Constituinte - Nas questões de interesse dos Trabalhadores, página 621. E em seguida as notas daquele que o nosso maior mentor em vida, Professor Hariovaldo Prado, chama de "analfabeto, nove-unhas, molusco vermelho barbudo" e por aí vai. Está na página 625. Nota dez.


ACESSE TAMBÉM:

PSOL pede voto "crítico" em Dilma e "nenhum voto em Serra"

O PSOL divulgou nesta sexta-feira sua posição no segundo turno, deixando a seus militantes a opção entre o voto nulo e o voto “crítico” em Dilma Rousseff, candidata do PT. Segundo resolução da executiva nacional do partido, a decisão é pela “oposição frontal” ao candidato tucano, com o dizer: “Nenhum voto em Serra”.

Após uma reunião que durou aproximadamente quatro horas, membros da Executiva Nacional explicaram em entrevista coletiva em São Paulo que o posicionamento do partido foi resultado de "convergência de posições".

Ainda assim, de acordo com a resolução, o PSOL se propõe a, independete de quem vença a eleição, ser “oposição de esquerda e programática”. Segundo o partido, nem Serra nem Dilma mostraram compromisso com pontos programáticos considerados fundamentais para o PSOL, como a redução da jornada de trabalho e a mudança da política econômica.

Na avaliação dos socialistas, um eventual governo Serra representaria um retrocesso a “uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País”. O secretário-geral do PSOL, Afranio Boppré, ressaltou que, se depender da posição do partido, nenhum voto dos simpatizantes será destinado ao candidato José Serra. "É uma decisão em função da ofensiva neoliberal do campo político que representa Serra não só a sua figura individualmente, mas é um campo político conservador que está disposto a assumir a presidência do Brasil para retomar uma ofensiva neoliberal à qual o PSOL tem um posicionamento profundamente contrário", disse.

No Rio de Janeiro, onde o PSOL colheu seus melhores resultados eleitorais, a bancada fluminense do partido - representada por Jefferson Moura, Milton Temer, Chico Alencar, Jean Wyllys e Marcelo Freixo - decidiu recomendar aos seus militantes o chamado "voto crítico" em Dilma Rousseff. Os membros da legenda entendem que, entre os dois projetos em disputa no segundo turno, o petista será melhor para o país.

Já Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à Presidência, que alcançou 886.816 votos no primeiro turno, declarou que vai votar nulo no segundo turno. Em manifesto divulgado no site “Terra Magazine”, Plínio critica a posição de Serra na política econômica e na política externa. Quanto a Dilma, o socialista afirma que ela é uma “incógnita”, mas que se mantiver a política de Lula, vai continuar a cooptar os movimentos sociais.


Veja, abaixo, a íntegra da resolução do PSOL:
"Nenhum voto a Serra"

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.

Nos sentimos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil. Comemoramos a eleição de três deputados federais (Ivan Valente/SP, Chico Alencar/RJ e Jean Wyllys/RJ), quatro deputados estaduais (Marcelo Freixo/RJ, Janira Rocha/RJ, Carlos Giannazi/SP e Edmilson Rodrigues/PA) e dois senadores (Randolfe Rodrigues/AP e Marinor Brito/PA). Lamentamos a não eleição de Heloísa Helena para o Senado em Alagoas e a não reeleição de nossa deputada federal Luciana Genro no Rio Grande do Sul, bem como do companheiro Raul Marcelo, atual deputado estadual do PSOL em São Paulo.

Em 2010 quis o povo novamente um segundo turno entre PSDB e PT. Nossa posição de independência não apoiando nenhuma das duas candidaturas está fundamentada no fato de que não há por parte destas nenhum compromisso com pontos programáticos defendidos pelo PSOL. Sendo assim, independentemente de quem seja o próximo governo, seremos oposição de esquerda e programática, defendendo a seguinte agenda: auditoria da dívida pública, mudança da política econômica, prioridade para saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, contra a revisão do código florestal, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos do PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e ampla reforma política – fim do financiamento privado e em favor do financiamento público exclusivo, como forma de combater a corrupção na política.

No entanto, o PSOL se preocupa com a crescente pauta conservadora introduzida pela aliança PSDB-DEM, querendo reduzir o debate a temas religiosos e falsos moralismos, bloqueando assim os grandes temas de interesse do país. Por outro lado, esta pauta leva a candidatura de Dilma a assumir posição ainda mais conservadora, abrindo mão de pontos progressivos de seu programa de governo e reagindo dentro do campo de idéias conservadoras e não contra ele. Para o PSOL, a única forma de combatermos o retrocesso é nos mantermos firmes na defesa de bandeiras que elevem a consciência de nosso povo e o nível do debate político na sociedade brasileira.

As eleições de 2002, ao conferir vitória a Lula, traziam nas urnas um recado do povo em favor de mudanças profundas. Hoje é sabido que Lula não o honrou, não cumpriu suas promessas de campanha e governou para os banqueiros, em aliança com oligarquias reacionárias como Sarney, Collor e Renan Calheiros. Mas aquele sentimento popular por mudanças de 2002 era também o de rejeição às políticas neoliberais com suas conseqüentes privatizações, criminalização dos movimentos sociais – que continuou no governo Lula -, revogação de direitos trabalhistas e sociais.

Por isso, o PSOL reafirma seu compromisso com as reivindicações dos movimentos sociais e as necessidades do povo brasileiro. Somos um partido independente e faremos oposição programática a quem quer que vença. Neste segundo turno, mantemos firme a oposição frontal à candidatura Serra, declarando unitariamente “nenhum voto em Serra”, por considerarmos que ele representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País.

Ao mesmo tempo, não aderimos à campanha Dilma, que se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do PSOL e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais. Diante do voto e na atual conjuntura, duas posições são reconhecidas pela Executiva Nacional de nosso partido como opções legítimas existentes em nossa militância: voto crítico em Dilma e voto nulo/branco. O mais importante, portanto, é nos prepararmos para as lutas que virão no próximo período para defender os direitos dos trabalhadores e do povo oprimido do nosso País.

Executiva Nacional do PSOL – 15 de outubro de 2010.


Fonte: Vermelho.

Senador eleito Armando Monteiro espera que pernambucanos votem pela continuidade

O Senador eleito Armando Monteiro Neto (PTB) declarou que não se surpreendeu com o resultado do primeiro turno das eleições em Pernambuco. Durante visita à sede dos Diários Associados na manhã desta quinta-feira (7), ele se disse surpreso em relação ao crescimento da candidata do PV, Marina Silva, principalmente no Recife.

"O primeiro turno foi altamente positivo e não chegou a nos surpreender,porque sabemos que esse resultado foi conquistado pelo trabalho desenvolvido pelo governador Eduardo Campos. No entanto fiquei surpreso ao constatar o desempenho de Marina".

Para o segundo turno, o senador eleito revelou que a candidata à presidência Dilma Roussef vai intensificar os trabalhos, com um maior contato nas ruas e participação em eventos internos, aprofundando o debate com temas de interesse ao país.

Ainda de acordo com Monteiro Neto, a expectativa é de que, em Pernambuco, a parceria com o governo de Eduardo Campos seja determinante no momento da escolha dos eleitores. "Temos confiança que com a força desse conjunto de ações e do trabalho de Eduardo, o povo de Pernambuco vai fazer a opção pela continuidade dessa parceria", finalizou.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20101007110409

Segundo turno, luta de sentido histórico

A eleição presidencial será decidida no segundo turno no dia 31 de outubro. Com alto índice de participação popular, foram computados mais de 111 milhões de votos válidos. Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, obteve 46,91% , José Serra, do PSDB, 32,61% e Marina Silva, do PV, 19,33%. Outros candidatos somados pontuaram pouco mais de 1%

O resultado não surpreende, porquanto nos últimos dias da campanha foram detectados sinais de leve erosão nas intenções de voto em Dilma e de crescimento de Serra e Marina, sobretudo desta última. E não foge ao padrão das duas eleições anteriores, em que Lula teve que passar pela prova do segundo turno para eleger-se (2002) e reeleger-se (2006). 
Obviamente, o resultado contraria as expectativas das forças democráticas e populares, cuja palavra de ordem era vencer já no primeiro turno.

A superioridade de Dilma Rousseff, de mais de 14 pontos percentuais sobre seu adversário, corresponde à ampla base de apoio popular de sua candidatura e é uma clara expressão da existência de uma maioria em favor da continuidade das mudanças iniciadas no Brasil a partir de 2003. Tem plenas condições de no segundo se transformar em maioria absoluta e conferir ao novo governo o necessário apoio à realização de seu programa democrático e patriótico.


As forças progressistas e do movimento popular engajadas na campanha de Dilma vão enfrentar o segundo turno, como disse a candidata, com garra e energia.

Nas próximas semanas será necessário intensificar o debate político e a mobilização popular. Não se ganha eleição antecipadamente, apenas através do monitoramento das pesquisas e do bom manejo das técnicas de “marketing político”. Uma batalha política da envergadura de uma eleição presidencial só pode ser vitoriosa com uma postura política ofensiva. A vitória nas urnas tem que partir das ruas, do corpo a corpo com o eleitor, da discussão franca, simples, direta e profunda com o povo, tocando fundo sua mente e seu coração.
Mais do que nunca é preciso ter a consciência aguda do que está em disputa. Dois projetos diametralmente opostos estão em jogo e é em torno destes que se decidirá o futuro do país. De um lado, está a possibilidade de o Brasil continuar trilhando o caminho do fortalecimento da democracia, da soberania nacional e da afirmação dos direitos do povo. Esta bandeira está nas mãos de Dilma Rousseff e das forças que a apoiam, que podem e devem alargar-se ainda mais no segundo turno. Do outro está a submissão do país ao imperialismo, a restrição da democracia, o ataque aos direitos do povo, a criminalização dos movimentos populares e a degradação das condições de vida de milhões de brasileiros.

É um embate político em campo aberto, uma luta de sentido histórico a que a imensa legião de militantes das forças progressistas e de esquerda não se irá furtar.

Fonte:http://www.vermelho.org.br/

Eduardo Campos é, de fato, o campeão

E se o velho Arraes fosse vivo, daria uma gargalhada daquelas   
Três de outubro de 2010: Eduardo Campos (PSB) é reeleito governador de Pernambuco com a votação mais expressiva do país, 3,4 milhões de votos, ou seja 82,8% das intenções de voto. A vitória não seria, no entanto, tão esmagadora se o principal adversário fosse um desconhecido, mas tratava-se de uma disputa com o ex-governador e atual senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), conhecido por todos, mas que nestas eleições conseguiu apenas 14% da vontade popular de que voltasse ao comando de estado.

Há quem diga que o resultado obtido das urnas pelo socialista é apenas “mais um reflexo da popularidade do presidente Lula”, que o apoiou, mas não é só isso. Se assim fosse, o presidente elegeria todos aqueles a quem apoiasse. A vitória de Eduardo é um reflexo de um governo bem avaliado, que fez parcerias, no primeiro mandato, com o governo federal promovendo um crescimento em Pernambuco maior do que a média nacional. O sucesso de hoje é o resultado de uma campanha que chamou a atenção pela base de apoio conquistada, pela mobilização e rotina incansável de atividades mesmo quando a diferença entre ele e Jarbas apontava mais de 50%.

À noite, no Marco Zero, na “festa da vitória”, os 15 partidos que compuseram a coligação “interminável”, como disse o presidente Lula, da Frente Popular de Pernambuco comemoraram a vitória. E, com os olhos verdes herdados do avô, Eduardo Campos deve oferecer a Miguel Arraes esta vitória sob Jarbas Vasconcelos, como uma resposta muito mais contundente do que a que foi dada por Jarbas ao derrotar Arraes em 1998.

Eduardo Campos, em sua primeira gestão foi o governador mais bem avaliado do Brasil, é o governador que conseguiu reunir em sua base de apoio o maior número de prefeitos da história do estado, conseguiu eleger dois senadores, Amando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT) e é o governador com a maior votação do país. A tradicional música “Madeira que cupim não rói”, que se tornou hino da campanha do socialista em 2006, deve ser, por mais quatro anos, cantada pela a coligação Frente Popular de Pernambuco; “queiram ou não queiram os juízes o nosso bloco é de fato o campeão Conheça a trajetória política do governador aqui.

Por Ana Luiza Machado, do Diario de Pernambuco

Passagem em sala com Luciana 6513 na FUNESO

A União da Juventude Socialista (UJS) realizou uma grande atividade com Luciana Santos 6513 na Fundação de Ensino Superior de Olinda, a FUNESO.
Panfletagem durante os três turnos recepcionando os alunos na ladeira. Logo após uma excelente passagem em sala com a candidata debatendo sua plataforma de atuação na câmara federal. A FUNESO é uma importante formadora de professores, e tem um dos principais cursos de enfermagem do nordeste. Com seus mais de 4 mil alunos, é a maior faculdade de Olinda. Nesse contexto, torna-se uma instituição politizada, sempre com movimento estudantil atuante e decisivo no debate de uma educação de qualidade e um Brasil soberano e desenvolvido. Com geração de emprego e renda. De olho no futuro, sempre!
Com uma ótima recepção, Luciana Santos 6513 passou em mais de 15 salas divulgando suas propostas e debatendo o contexto nacional e estadual da disputa eleitoral. Aplaudida em todas as salas, Luciana conseguiu o reconhecimento por todo seu trabalho de apoio a FUNESO durante seu mandato de Prefeita da Cidade de Olinda. E agora ela vai poder fazer muito mais, junto com Dilma, na luta por mais mudanças e por um país justo e soberano. Faz o "L" e vem pra cá! Pro LADO CERTO!!

 

FIRMES NA LUTA!!

 por Matheus Lins


Alunos da FOCCA do LADO CERTO!

 
Chegamos bem aos últimos dias da campanha eleitoral. Aglutinamos apoio de muitos jovens as candidaturas de Luciana Santos 6513 e Luciano Moura 65111. Jovens universitários, estudantes de escolas privadas ou públicas estão ligados que só com o trabalho de Luciana Santos na câmara federal e de Luciano Moura na Assembléia Legislativa podemos continuar a avançar em Olinda. Muitos problemas seculares precisam ser resolvidos. Falta apenas dinheiro e articulação política. E com essa dupla LU-LU nosso prefeito Renildo Calheiros vai poder dormir mais tranquilo. Militantes competentes que vão fazer muito por Olinda.
Na FOCCA não foi diferente. Muitos chegavam para declarar apoio aos candidatos que já fizeram e que vão fazer muito mais por Olinda. Vamos continuar a mudar a cara da nossa cidade. Com mais Infra-estrutura, educação, saúde, segurança e transporte público de qualidade. É esse o projeto político mais vitorioso da história de Olinda. E vamos SEGUIR MUDANDO! Com DILMA 13, Eduardo Campos 40, Humberto 130 e Armando 140!
Firmes na luta!


Por: Matheus Lins

| Convertido para o Blog da UJS-Olinda