Aos Dias que Virão.

O Brasil ainda é um país Jovem. No entanto sua trajetória histórica hoje é bastante avaliada e em muitos casos, reconhecida como um grande exemplo de histórias de lutas, desobediências e revoltas protagonizadas pelo povo, visando transformações sociais. Apesar de toda rapina e exploração ocorrida nessas terras tupiniquins desde o século XVI, debater o futuro do país era sem dúvida se entregar a um campo de incertezas, onde o imaginário manifestava em seus devaneios um grande sonho de esperança e mudança. O que restava para o brasileiro are a dúvida da certeza de dias melhores.

Nessa conjuntura, a juventude brasileira se firmava como um segmento social cada vez mais excluído dos debates políticos do país e em muitas vezes considerada apenas como simples mão-de-obra barata dentro de um complexo processo de exploração do capital em nossa economia. Mesmo assim, ser "apenas um rapaz Latino-Americano" ainda se configurava como um exímio instrumento de esperança para a construção de novos rumos para o Brasil.

Pois bem. Chegamos ao século XXI e a realidade brasileira (mundial) já se configura de uma forma bastante otimista, principalmente para os setores de juventude. As lutas sociais e políticas que marcaram a história brasileira durante o século XX refletiram bastante a evolução de um país de raízes agrárias, paternalistas e latifundiária para um país industrial, urbano e classista. As lutas do povo brasileiro se manifestavam nas mais diversas regiões e o neoliberalismo implantado nas engrenagens econômicas do país, passa a ser, o principal inimigo do desenvolvimento nacional. O entreguísmo da nossa economia ao capital estrangeiro gerou descontentamento ampliando cada vez mais a necessidade de implantações não somente de políticas de governos, mas de políticas publicas que envolvessem o Estado, o governo e os setores sociais.

As lutas sociais ocorridas desde o inicio do século XX, representaram um instrumento de transformações sociais. E justamente por isso que as bandeiras de lutas históricas nos deixam com a responsabilidade moral de continuarmos todos esses processos implantados muitas vezes pelos heróis anônimos que corrobora com a brilhante saga da civilização brasileira.

Pois bem, tendo em vista esse breve histórico descritivo, podemos avaliar que institucionalizar as Políticas Públicas para a Juventude, seria um dos maiores desafios para os diversos jovens brasileiros. O muito que já foi conquistado, não representa ainda nada do que podemos construir.

Nessa conjuntura, o fortalecimento das entidades políticas que enfoquem as bandeiras de lutas em prol a juventude, amadurecer os processos de debates, ampliando as relações democráticas e coletivas, em detrimento dos processos de disputas e antagonismos, enfim, é com a participação e a mobilização da juventude que os passos executados serão cada vez maiores, tendo em vista, o alcance de resultados mais prósperos possíveis.

Como foi afirmado a outrora, o que foi feito não é o bastante e a luta continua! É com essa motivação que a juventude brasileira tem que se manifestar, é dessa maneira que a vanguarda política brasileira irá alcançar cada vez mais, vitórias significantes, tanto no panorama econômico, quanto social, político e cultural.

Responder aos problemas sociais brasileiros com verdadeiras soluções, entendendo que vivemos em uma sociedade heterogênea é, com absoluta certeza, um dever primordial para o exercício de uma cidadania crítica, virtuosa e principalmente democrática. Nesse contexto, a incerteza do futuro, irá depender de nossa inércia.

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