Diante as tantas atribulações no mercado financeiro internacional e o surgimento de novas potências econômicas no quadro geopolítico mundial, a história do mundo capitalista vem sofendo cada vez mais profundas crises, haja vista, o aumento das desigualdades sociais dentro de países tipicamente desenvolvidos e altamente industrializados. As contradições vem sendo cada vez mais notáveis, abalando seriamente as estruturas do neoliberalismo e garantindo maiores espaços para o fortalecimento do socialismo.
E nesse contexto, a América Latina vem se tornando uma região deveras importante para a solidificação das idéias socialistas, devido ao crescimento de formas de governos antagonicas aos modos de governabilidade neoliberal. E diante disso, o Brasil, a cada momento, passa a ter um papel protagonista nesse processo de ruptura com o capitalismo. É válido ressaltar que, o povo latino ja aponta o Brasil como o país mais influente na região, superando até mesmo os Estados Unidos.
Pois bem, não precisamos fazer uma análise histórica profunda, para perceber que a formação da sociedade latino-americana foi marcada historicamente por muito desrespeito, exploração e rapinagem. O etnocentrismo foi uma característica presente nos modelos de colonização implantado na América pelas nações européias, ficando assim a miséria e a exclusão social como heranças do século XVI.
No entanto, mesmo diante de todo histórico de exploração social e econômica imposta ao longo dos anos ao povo latino-americano, o Brasil, gradativamente ia se consolidando, por meio dos movimentos sociais organizados, como uma relevante resistência as relações imperialistas das potências mundiais na região. E o amadurecimento de possíves parcerias e cooperações regionais, no campo econômico e social passou a se solidificar a medida que governos mais populares iam sendo eleitos na América Latina.
E é nessa realidade que precisamos afirmar cada vez mais, a presença dos movimentos sociais, como instrumentos importantes para o fortalecimento da soberania e democracia latina. Avaliando que o momento está muito propício para cristalizarmos as históricas bandeiras de lutas como educação de qualidade, reforma agrária e urbana, saúde, segurança, moradia, entre outras em toda América Latina, endurecendo assim, a crítica ao modo de vida burgês e defendendo cada vez mais o socialismo como forma racional de civilização.
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