O MEC e a Pós-Graduação Lato Senso.


Nas vésperas de mais um Conselho Nacional de Associações de Pós-Graduandos - CONAP, evento que reúne várias lideranças estudantis de todo o país, visando ampliar o debate sobre políticas educacionais e produção ciêntífica e tecnologica no Brasil, o Ministério da Educação, estabelece novas regras para os cursos de especializações, que são conhecidos como pós-graduação Lato Senso.

É válido ressaltar que esse debate sobre as instituições e os cursos de especializações é uma bandeira de luta presente em vários debates, promovidos pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (entidade que está promovendo o CONAP), que defende claramente, uma politica de regulamentação para esses cursos. E pelo que parece, a atuação da entidade foi bastante positiva e as suas reinvidicações chegaram na pauta do Conselho Nacional de Educação, que por sua vez,  passou a elencar um conjunto de regras mais criteriosas para o credenciamento das instituições que oferecem cursos de especializações.

Dessa forma o MEC passou a não reconhecer as instituições não-educacionais, como sindicatos, ONGs ou hospitais no que diz respeito, a oferta de algum curso de especialização, dando a alternativa para que essas instituições passem a oferecer apenas cursos livres ou poderão oferecer uma pós-graduação na modalidade strictu sensu, na modalidade de mestrado profissional, no entanto, sujeitos a fiscalizações e regulamentações feitas pela CAPES.

Dessa maneira, acredito que o ministro Fernando Haddad, junto ao Conselho Nacional de Educação sinalizou de forma positiva para os anseios de vários pós-graduandos que ressaltam a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa para as especializações oferecidas, tanto por instituições de ensino superior, quanto pelas demais instituições não educacionais.

Pois bem, ainda temos muito o que avançar para que tenhamos uma pós-graduação que esteja a serviço do desenvolvimento social do país, mas, acredito que estamos no caminho certo para que essa realidade seja concretizad, principalmente por meio da participação dos estudantes de todos os cantos do país e assim, pensarmos em uma produção científica eficaz para melhorar a vida de muitos brasileiros.

Por Wallace Melo.

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