Monstro, Se o Presente é de Luta, o Futuro Vai Dar Certo!

O ano mal começou e os dirigentes da União da Juventude Socialista - Olinda já deram início aos debates sobre o curso de formação política, o congresso municipal e eleições. Atitude que é muito louvável, uma vez que, acreditamos que o único caminho para qualificar ainda mais a nossa militância é o da organização. E nesse assunto, a UJS recebe orientação de quem mais entende disso, o Partido Comunista do Brasil.

Historicamente, os comunistas sempre desempenharam um papel relevante no que diz respeito a organização e direcionamento das lutas do povo brasileiro. E com a juventude, essa situação não foi diferente. Os jovens que entravam em contato com a ideologia do partido comunista nas décadas passadas, além de aprender mais sobre teoria revolucionária, também recebiam importantes orientações sobre métodos para organizar a luta política e também a própria militância.

E devido a esse fecundo aprendizado, a União da Juventude Socialista passou a ser a maior e mais qualificada organização juvenil do país. No entanto, a fórmula para que isso ocorra nao é complexa, nem tampouco autoritária, e sim, é marcada por aspectos como: militância, formação, comunicação, mobilização, sistematização e principalmente, pelo centralismo democrático.

Logicamente que as coisas não são tão simples ao ponto de reduzirmos tudo a uma simples "fórmula mágica" ou uma espécie de "manual da militância", mas, são esses fatores que contribuem para que a UJS continue dando respostas à altura do seu tempo histórico, sendo assim, a referência mais qualificada para nortear a luta política da juventude brasileira.

Enfim, diante dessa breve análise, achei oportuno utilizar parte da famosa citação de Che Guevara junto com outras expressões oriundas do cotidiano da nossa militância, para que o título desse texto tenha a pretensão de ilustrar uma outra lição que os jovens socialistas obtiveram com o PCdoB no que diz respeito ao entendimento sobre socialismo. Para a UJS, não basta apenas defender o socialismo de uma forma ortodoxa. É preciso adequar a teoria revolucionária do marxismo com as diversas particularidades da cultura e da sociedade brasileira. O socialismo que defendemos, não se encontra aprisionado nas resoluções dos séculos passados, nem é caduco em sua funcionabilidade, e sim, resulta do entendimento dialético entre as experiências revolucionárias e os novos desafios do presente.

Temos assim, uma teoria secular adequada a uma prática cotidiana que enxerga as contradições sociais, como consequências de um capitalismo que reformula constantemente as suas formas de exploração e para que esse sistema seja superado, é fundamental acúmular de forças e defender um socialismo que tenha, de fato, "a nossa cara".

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