Brasil Condenado em Corte Interamericana.

A condenação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos, por 62 desaparecimentos na Guerrilha do Araguaia, abre caminho para novos processos contra militares acusados de matar e torturar na ditadura.

Segundo o juiz ad hoc da corte, Roberto Caldas, a sentença não se aplica apenas à guerrilha. "A decisão se aplica a todos os casos de tortura, desaparecimento forçado e execução sumária ocorridos na ditadura", disse Caldas.

A corte da Ordem dos Estados Americanos decidiu que a Lei da Anistia não pode ser usada para proteger ex-agentes da ditadura.

FONTE : FOLHA DE SÃO PAULO.

Divulgada a Programação para o Curso de Formação da UJS Olinda


O curso de Formação da UJS Olinda acontecerá no dia 26/02 a partir das 08:00 na sede do PCdoB de Olinda e contará com uma programação que exalta a história de luta da entidade por um Brasil socialista e uma juventude com novas perspectivas.
Diferente dos últimos anos, o curso será realizado em um só dia, uma vez que a direção de formação da entidade no município almeja fazer diversas atividades de formação continuada durante o ano de 2011.
Outra novidade é que o curso não trará nenhuma taxa de inscrição para os participantes, afim de trazer um maior público.
Ao final do curso também ocorrerá uma plenária para apresentar o planejamento estratégico e reformular a direção municipal.
Confira abaixo a programação.

Programação

08:00 – Abertura: Com Nilson Velazques (Diretor de Formação Estadual da UJS/PE);
08:30 – A Juventude com Nossa Cara: 26 Anos de UJS: Com Laudijane Domingos (Sec. de Juventude do PCdoB Olinda)
10:30 – Organização da UJS: Mateus Lins (Sec. de Organização Estadual da UJS/PE)
12:00 – Almoço
13:00 – Plenária Final: Direção de Mateus Lins
13:30 – Olinda que Temos e que Queremos: Luciano Moura (Presidente do PCdoB de Olinda)
15:30 – Apresentação e Aprovação das Propostas


Senado analisa projeto de Educação Integral

Proposta pretende implementar programa que valoriza e capacita professores e incluir 3 milhões de alunos por ano.
 
Pelo menos três milhões de novos alunos por ano poderão ser matriculados em escolas de horário integral, cujos professores, selecionados por meio de concurso público federal, terão bons salários e dedicação exclusiva. Esse é o objetivo do projeto de lei do Senado (PLS 320/08), de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que se encontra entre as propostas que permanecem em tramitação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), após o reinício dos trabalhos legislativos.

O projeto, que já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e aguarda a indicação de novo relator na CE, estabelece o Programa Federal de Educação Integral de Qualidade para Todos, que deverá ser implantado em escolas estaduais, municipais e do Distrito Federal. A proposição autoriza ainda o Executivo a criar a Carreira Nacional do Magistério da Educação de Base.

O programa, de acordo com o projeto, será implantado por cidades, sob supervisão do Ministério da Educação e com a colaboração dos governos locais - do Distrito Federal, do estado ou do município onde se localize a escola. E deverá incluir ao menos três milhões de alunos por ano, concentrados nas cidades escolhidas para abrigar o programa. Essas cidades, ainda segundo o projeto, oferecerão horário integral em todas as suas escolas e os meios para a modernização dos equipamentos pedagógicos e das edificações escolares. As escolas das cidades participantes serão administradas de forma descentralizada, sob a coordenação de prefeitos e governadores.

Segundo a proposta, o ingresso na carreira nacional ocorrerá exclusivamente por meio de concurso público nacional, coordenado pelo Ministério da Educação. O plano de cargos e salários da carreira será o mesmo adotado pelo Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro. Com isso, o salário médio do magistério subiria dos atuais R$ 1,3 mil para R$ 4 mil, salário médio do Pedro II, como lembrou o senador ao apresentar o projeto.

Ao ritmo de três milhões de novos alunos por ano, ressalta o senador, a implantação do novo programa custaria R$ 10 bilhões anuais - dos quais R$ 8 bilhões para salários de professores e R$ 2 bilhões em edificações e equipamentos. Em sua opinião, a implantação gradual do programa, por cidades definidas pelo governo federal, permitiria ao país dar um salto de qualidade na educação. "Estaríamos iniciando um processo que transformaria o Brasil no prazo de alguns anos, como se fez em outros países. O Brasil seria outro, mais rico, mais civilizado, sem o muro do atraso, nem o muro da desigualdade", afirma o senador na justificação do projeto. 

Fonte: ujs.org.br

Nota de Solidariedade

Camaradas simpatizantes, filiados ou militantes da UJS Olinda!

Nossa grande militante de Luta Zanzul Alexandre Pessoa passrá por umja cirúrgia neste domingo 27/02 para curar-se de um cálculo renal e necessitará de sangue em sua recuperação. quem poder ajudá-la por favor comparecer ao HEMOPE até a próxima sexta-feira dia 25/02 e doe sangue em nome de Zanzul Alexandre Pessoa que estará no hospital Oscar Coutinho-IMIP.
Com a nossa ajuda nossa querida amiga irá se recuperar mais rápido para continuar ao nosso lado lutando por muitas outras vidas de jovens através da militância forte, da fibra e força de vontade que sempre foram suas características.

Olinda de Grandes Carnavais

Nesse último domingo, toda região metropolitana do Recife parou para ver o 11º desfile do Bloco Virgens de Verdade, ocorrido na beira mar de Olinda. A festividade reuniu cerca de um milhão de pessoas, um recorde de público para o evento que se destaca pela sua singular irreverência e alegria. É válido ressaltar que esse ano também o desfile das virgens teve uma ampla participação de movimentos culturais de toda região, uma vez que, o evento foi realizado com um movimento denominado de ABRAÇA BRASIL que tem como objetivo central, a realização de grandes eventos com megaproduções e que participem todos os movimentos culturais do país. Assim, Olinda não poderia ter sido melhor lugar em Pernambuco para se realizar essa parceria pois é uma cidade que sozinha já "cola" uma diversidade cultural muito grande e o ABRAÇA BRASIL vem só complementar com as ações de cultura em nosso município
.
No quesito estrutura, foi algo nunca visto em Olinda. O percurso do bloco foi aumentado e no antigo quartel foi montado a apoteose do carnaval com muitos camarotes. Além disso, a orla de Olinda foi tomada por vários camarotes, onde os foliões poderão de maneira tranqüila prestigiar a festa.

É válido destacar o fato que o evento  foi conduzido de uma forma bastante democrática, diferente dos eventos tradicionais que envolvem Trios Elétricos. Nas virgens, não tem cordão de isolamento e todos puderam dançar ao som de muitos artistas e muitos rítmos.

Aconteceram alguns pontos negativos, entretanto, nada que pudesse interferir ou prejudicar o decorrer da folia. O trio de Alceu Valença ficou "entalado" na entrada da apoteose do carnaval e que infelizmente o músico não esperou o problema ser resolvido, abandonando o evento. Algo muito triste, sendo ele um personagem importante da cena cultural de nosso município. Mas, esses poucos contratempos não mancharão a beleza desse evento que já entrou na historia do carnaval de Pernambuco.

E isso foi apenas uma prévia do vem por ai no nosso carnaval. Ainda tem muito mais, como o Homem da Meia Noite,Ceroula ,Mulher do Dia,Sai na Marra entre outros tantos.

Rapper Filipe De La Massa Fala Sobre Rap e Cultura Pernambucana.

O grupo olindense, "A Cria" vem inovando cada vez mais as formas de comunicação e produção cultural dentro do movimento HipHop. Com o novo Projeto, intitulado de A Cria nas Intoca, os componentes do grupo passam a fazer videos com interferências nas denominadas resistências populares. Levando assim, além de sua sonoridade, muita informação e debate para os fãs.

Diante disso, o vocalista, Filipe De La Massa, concedeu uma entrevista ao Centro de Juventude: Desenvolvimento e Cidadania, para falar um pouco sobre a fusão que o grupo vem fazendo, entre os elementos do hiphop com várias outras manifestações culturais, e como isso está contribuindo nas composições do grupo.

CEJU: Qual  o histórico do grupo A Cria e quais as novidades que a banda vem apresentando aos fãs?

FILIPE DE LA MASSA: A banda foi criada no começo de 2010, formada por Nilo Baj (percussão gaita e voz),de la Massa (voz) e Zaca (percussão e voz). a proposta é unir o rap com os tradicionais ritmos pernambucano.

CEJU: Como vocês conseguem fazer essa fusão entre a sonoridade do Rap, junto aos elementos da musica pernambucana? O grupo tem alguma influência musical como referência para as composições?

FILIPE DE LA MASSA: Essa fusão nasceu na beira do mangue, se criou em quintais e terreiros de olinda e tem sido muito natural esse processo de mistura de ritmos e influências. Nossas musicas são muito influênciadas pela grande sonoridade do Chico Science.

CEJU: Como você e os demais integrantes do grupo enxergam atualmente o Movimento Hip Hop?

FILIPE DE LA MASSA: Acho que alguns elementos dentro do hip hop como o grafite e o b.boy tem evoluído muito, mas o rap ainda tem um publico muito restrito, até por isso a idéia de inovação musical. Acho que tem muito a se conquistar ainda, mas estamos no caminho certo.

CEJU: O que são as interferências nas resistências populares?

FILIPE DE LA MASSA: As "interferências" é um projeto nosso apoiado por rui (portuga) que se chama a cria nas intoca, e tem como objetivo mostrar o que acontece nas comunidades de Pernambuco. em breve estamos lançando um dvd com essas interferências.

CEJU: Como foi a experiência para o grupo em fazer rap ao som do Coco de Umbigada, lá no bairro do Guadalupe - Olinda?

FILIPE DE LA MASSA: No início os mestres do côco não entendiam o que agente estava fazendo ali, mas agora ja aceitam nosso som e até curtem mandar suas canções interagindo com rimas e beat box.




Conheça alguns vídeos do grupo A Cria postado no YouTube:

CONTATOS: 86598749 (Filipe)ou 85458678 (Nilo Baj).

10 Anos da Maior Rebelião da História do Brasil.


No ano em que o mundo foi marcado pelo atentado às Torres Gêmeas (Word Trade Center) nos Estados Unidos, o Brasil também  acompanhou a maior rebelião ocorrida na sua história. Em 2001, a organização criminosa denominada de Primeiro Comando da Capital (PCC) ficou conhecido nacionalmente. E foi no dia 18 de Janeiro que 29 presídios foram palcos de grandes rebeliões, deixando em crise a política nacional de segurança e o sistema penitenciário brasileiro.

E o clima de tensão pairou em todo o estado de São Paulo. A imprensa divulgava as últimas notícias em rede nacional e as autoridades políticas buscavam meios para conter os rebelados, libertar os reféns e restaurar a ordem. De fato, foram rebeliões planejadas por meio de muita articulação, organização e comunicação entre os detentos.

O que era pra ser mais um domingo de visitas, transformou-se em um triste episódio para muitas famílias brasileiras. As rebeliões foram motivadas, após a transferência de alguns presidiários, tidos como lideranças entre a comunidade carcerária, para outros presídios. E diante disso, várias conversas telefônicas foram feitas entre outras lideranças do PCC, dentro e fora da cadeia, deliberando assim uma série de rebeliões no mesmo dia e praticamente no mesmo horário (início da tarde).

O Brasil passou a enxergar quais os principais problemas que parasitavam o sistema penitenciário, as rebeliões, trouxeram a tona o debate sobre como estava se conduzindo o processo de ressocialização estatal, marcadas por privações impostas aos presos, totalmente antagônicas aos valores defendido pelos Direitos Humanos. E assim, a rebelião serviu não somente como uma forma de protesto contra as transferências dos presidiários, mas também, serviu para expor a toda população problemáticas como: superlotação, maus tratos e  alimentação precária dentro dos presídios.

Os fatores internos se uniram aos fatores externos dos presídios, ficando clara a grande rede de comunicação entre os que estavam dentro e o que estavam fora das unidades prisionais. As falhas do próprio governo e de suas instituições, contribuiram para a formação e o fortalecimento de uma grande organização criminosa fortemente armada e articulada, conhecida pelo nome de Primeiro Comando da Capital.

Pois bem, dez anos se passaram após a "megarebelião" (expressão utilizada pelos jornalistas para narrar esse fato), entretanto, a ferida continua aberta e bastante complexa. Eis um ambiente tenebroso, onde a corrupção estatal, coexiste com o poder paralelo das organizações criminosas, que por sua vez, se configuram como atores políticos no interior das prisões. Fazendo so sistema carcerário um "barril de pólvoras" pronto para explodir a qualquer momento. Passando bem distante, do que possamos em qualquer momento definir como ressocialização.

Texto Crítico Sobre o Big Brother Brasil.

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço…A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.

Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? HERÓIS ?

São esses nossos exemplos de HERÓIS ?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns). Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…, estudar…. , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… ,telefonar para
um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir.


NOTA DO BLOG: Atribuem a autoria desse texto ao Luis Fernando Veríssimo, entretanto, muitos leitores questionam essa informação. Diante de toda essa incerteza, resolvemos não divulgar a autoria e se resumir apenas a contemplação das argumentações expostas no decorrer da leitura.

UJS Lança Resolução do seu I Seminário Sobre Drogas

A realização do I Seminário sobre Drogas da UJS foi um passo importante para a nossa organização tratar do tema com a profundidade e abrangência necessária. Esse debate tem se intensificado em nosso país, é um tema de alta complexidade e de difícil resolução.

Nós da União da Juventude Socialista, que defendemos a construção de um novo mundo, de um homem novo, devemos tratar do tema das Drogas considerando o conjunto de elementos que ele envolve e o relacionando sempre com os nossos objetivos políticos principais: organizar a juventude na luta pelo socialismo e em defesa do Brasil. Defendemos a possibilidade da vida plena para a juventude, com saúde, paz, acesso ao emprego, a cultura e a educação pública de qualidade.

O tema “Drogas” produz uma grande polarização, porque em geral é feito com base em questões individuais, valores, religião, ética, moral etc. Entendemos que este é um debate que deve ser feito pelo Estado e por toda a sociedade de forma aberta e ampla, rompendo barreiras moralistas e estigmas que limitam e deturpam o debate.

As drogas lícitas e ilícitas (álcool, nicotina, cocaína, morfina, cafeína, etc.) são usadas pelos homens historicamente, seja para fins medicinais, religiosos, ou como forma de alterar sua consciência. Muitas das drogas hoje proibidas, já foram legalmente permitidas e consumidas livremente. No entanto, reafirmamos que as drogas lícitas e ilícitas causam sérios males, mesmo que diferenciados, à saúde humana. Somos, portanto, contra a apologia ao uso de qualquer droga, seja ela lícita ou ilícita.

Por que será então que determinadas drogas são legais e outras proibidas? Qual a verdadeira função social que a proibição de determinadas drogas tem?

A forma atual de enfrentamento do Estado à questão das drogas, tanto no combate à violência e ao crime organizado quanto na oferta de políticas públicas de saúde e atenção aos dependentes químicos, dia após dia se comprova equivocado.

A legislação vigente não atinge a nenhum de seus efeitos pretendidos, pelo contrário, os problemas dos tóxico-dependentes têm se agravado e as taxas de criminalidade se elevado.

Hoje, o comércio das drogas ilegais gera lucro para alguns e violência para a grande maioria. É a juventude pobre a mais suscetível à cooptação para estas atividades.

A proibição do uso de determinadas drogas não acaba com o comércio, só o torna mais lucrativo. Por outro lado, aguça a realidade de violência contra a parcela mais pobre da população, em especial os jovens, que vivem em situação de risco social e são mais vulneráveis ao "mercado de trabalho" movimentado pelo narcotráfico. Necessitamos avançar na legislação, impedindo a criminalização da pobreza e a violência e repressão àqueles que, por ventura, necessitem de tratamento de saúde. A efetiva descriminalização do usuário, rediscutindo o desmedido poder do policial na definição de usuário ou traficante, é ponto de partida para toda e qualquer postura relativa ao tema, seja ela favorável à regulamentação do uso ou não.

Não podemos fechar os olhos ao problema do crack, que atinge em cheio a juventude e proporciona um nível aceleradíssimo dependência e degradação social, vide as "cracolândias"que rapidamente têm se espalhado por grandes e médias cidades do país.

Estamos avançando e acumulando sobre o tema. A realização deste I Seminário Nacional é um passo para conseguirmos apontar saídas, com muita responsabilidade e coesão, para este tema candente para a juventude.

União da Juventude Socialista.

Nossa Cultura

Hoje vivemos em tempos de globalização onde tentam nos impor uma cultura pasteurizada e cosmopolita, buscam fortalecer o consumismo e desconstruir os valores relacionados a idéia de nação.
A cultura é parte indissociável de um projeto de nação, portanto está em nossas mãos a tarefa de construir um amplo movimento em defesa da cultura pernambucana. Num estado de tantas cores, sabores, saberes e rítmos; num ambiente banhado por uma juventude que produz e consome nossa própria cultura, capital das idéias litarárias de Caneca e tantos outros.
Pernambuco que nasceu ao som das alfaias, grande berço da cultura popular com grandes mentes literatas, um povo que sente orgulho em cantar seu hino e dança ao som do frevo rasgado, lugar onde o nosso maior sonho é aumentar a nossa cena, democratizando todos os meios de comunicação a nosso favor, e ver que todas as sementes da nossa nação germinada por visionários vinguem e até hoje transformem a nossa terra em um lugar sem igual onde nós jovens socialistas contribuimos reforçando a nossa presença nos movimentos culturais e produzindo nossa atual cultura, desaguando-a todos os dias na cena pernambucana pois estamos num grande mar de cultura em que o nosso passado convive com o nosso imenso futuro e com um presente cheio de espectativas, com um acervo cultural incomparavelmente diversificada e que evolui mais a cada dia, estando apto a voar.
Tudo isso faz aumentar o nosso ORGULHO DE SERMOS PERNAMBUCANOS!

Por: Suzana Félix
Diretora de Luta anti-racista e da comissão de cultura da UJS Olinda

Carta Maior Publica Entrevista com o Embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantonio Neto.

O site Carta Maior publicou uma excelente entrevista com o embaixador do Brasil no Egito, onde podemos entender vários aspectos do processo revolucionário ocorrido no país que resultou na queda do ditador Hosni Mubarak. Atualmente, o clima de esperança é muito grande para a população egípcia, principalmente para a classe trabalhadora e a juventude, uma vez que, nos próximos seis meses teremos as eleições parlamentares e presidenciais no Brasil. E muito pode ser mudado, dentro do país.

Na entrevista, o próprio embaixador afirmar que, devido a valiosa experiência que o Brasil tem no que diz respeito a demanda social, o país pode ser um exímio parceiro do Egito, nesse processo de reconstrução, uma vez que, os programas sociais brasileiros podem servir de grande influência para os novos governos, tanto do Egito, quanto da Tunísia. Abrindo grande oportunidade para o Brasil, dentro desses dois países.

Tendo em vista esse período de reconstrução, no país do histórico rio Nilo, Cesário Melatonio Neto espera que os direitos e as liberdades civis dos cidadãos sejam respeitadas e que a economia seja também restaurada, haja vista, os notórios prejuízos que o país sofreu, ao longo dos dias de protesto. Entretanto, e válido ressaltar que a questão social se encontra totalmente entrelaçada com o contexto econômico, principalmente, devido aos grandes índices de desemprego juvenil, má distribuição de renda e baixos salários.
Segundo Melatonio, após a queda de Mubarak, foi aberta a "caixa de pandora" e muitos problemas estão sendo revelados. Problemáticas essas que motivaram a população tomar as ruas e derrubar o poder instituído. E assim, vários segmentos da sociedade manifestam as suas principais demandas, como também, cobram ativamente por respectivas soluções e mudanças sociais.

Para ler a entrevista na íntegra clique aqui.

Luciana Santos faz seu primeiro pronunciamento na Câmara Federal nesta quarta-feira

A deputada federal Luciana Santos (PC do B/PE) faz amanhã(16), no grande expediente, seu primeiro discurso na Câmara Federal. Durante 25 minutos, a parlamentar lembrará sua trajetória política, que inclui duas eleições para prefeita de Olinda, dois mandatos de deputada estadual e uma passagem pela Secretaria de Ciência e Tecnologia no primeiro governo Eduardo Campos. Isso, claro, sem esquecer seu passado no movimento estudantil.

Luciana Santos, que é vice-presidente nacional do PCdoB, falará dos oito anos do governo Lula e dos desfaios da presidente Dilma Roussef, por quem foi lembrada para o Ministério dos Esportes .  Sobre Pernambuco, a deputada registrará a vinda de indústrias importantes, como a Fiat, e a construção da Refinaria Abreu e Lima.

Fonte: lucianosiqueira.com.br

Na tribuna, Luciano lembra antigos companheiros e reafirma compromisso com o programa do PCdoB

O deputado Luciano Siqueira (PCdoB) fez nesta terça-feira (15) seu discurso de estreia na tribuna da Assembleia Legislativa. Em seu pronunciamento, o parlamentar comunista ressaltou o sentimento de felicidade de retornar à Casa de Joaquim Nabuco, mais de duas décadas depois de encerrar seu primeiro mandato como deputado estadual, citando nominalmente diversos companheiros de Parlamento à época, a exemplo de Arthur Lima Cavalcanti, Carlos Wilson, Hugo Martins e Clodoaldo Torres.

Luciano relembrou momentos de sua trajetória política, a exemplo da luta contra a ditadura, quando foi preso e torturado em defesa da democracia. “Aqui assinalo minha homenagem e minha homenagem emocionada aos companheiros e companheiras daquela quadra de resistência ao regime discricionário que já não estão mais entre nós, porque alguns deles deram a própria vida e derramaram seu sangue generoso na luta pela liberdade e pelos direitos do povo e pela democracia”, afirmou.

Na tribuna, Luciano reafirmou ainda seu compromisso com o programa do PCdoB, ressaltando as convergências entre o programa do partido e o programa do governo Eduardo Campos. “Quero ainda dizer aqui senhor presidente, senhoras e senhores deputados que exerço mais este mandato absolutamente comprometido com o programa do meu partido, o PCdoB, e absolutamente feliz por poder identificar que há muitos pontos de interface, há muito diálogo e muita convergência entre o programa do PCdoB e o programa de governo de Eduardo Campos”.

Leia abaixo o pronunciamento de Luciano na íntegra.

Senhor presidente, quero fazer aqui dois breves registros. Primeiro,  o da boa acolhida, do carinho, da atenção de que tenho sido alvo desde o primeiro dia de trabalho nesta Casa, mais do que isso a compreensão de que nesta legislatura nós teremos um período extremamente produtivo na Casa de Joaquim Nabuco. Eu vou fazer esse registro por um dever de justiça. Quero aqui expressar meu reconhecimento pela postura altiva que vem assumindo ao longo de seus mandatos consecutivos na presidência desta casa, o deputado Guilherme Uchoa.

Antes, ainda vice-prefeito do Recife, recentemente vereador da Capital e agora aqui nesses primeiros dias, creio que é preciso anotar que a valorização do Poder Legislativo, a postura da Casa com altivez, guardando, sim, relações harmônicas, de cooperação mútua com o Executivo, guardando relações permeáveis para com a sociedade, há de ser sempre uma postura altiva por valorizar este Poder cujos representantes que aqui se assentam, de cada partido,  trazem o compromisso de honrar o voto obtido do eleitor pernambucano.

Quero aqui senhor presidente, senhoras e senhores deputados, manifestar  a minha satisfação de retornar a esta Casa 23 anos depois, depois de ter vivido dos anos 1980 a rica experiência de representar o meu partido, o Partido Comunista do Brasil, na época abrigado na legenda do PMDB que se constituía em uma ampla frente democrática na qual estavam inseridos os partidos de esquerda proscritos. Daquela época ainda tem assento nesta Casa, o deputado Maviael Cavalcanti, o deputado Henrique Queiroz. E lembro com satisfação e até com certa dose de saudades dos companheiros e companheiras com os quais aqui pude conviver, alguns já se foram como Wilson Campos, como Arthur Lima Cavalcanti, outros já não participam das disputas eleitorais, como Hugo Martins, Marcus Cunha e outros companheiros.

Aqui fomos à época uma oposição de não mais de 12 deputados. Enfrentamos uma maioria sólida como hoje a oposição se vê constrangida ou desafiada a enfrentar a nossa maioria. Mas, assinalo que aqui juntamente com outros companheiros, com Artur Lima que já citei, com Sérgio Guerra, Hugo Martins, Luiz Freire, Harlan Gadelha Filho, Clodoaldo Torres, nós exercemos uma oposição consistente, respeitosa,  que trouxe sempre à tona o debate das questões candentes que naquela ocasião atraía as atenções desta Casa e do povo pernambucano.

E ao fazer essa referência eu ainda aqui assinalo minha homenagem e minha homenagem emocionada a companheiros e companheiras que naquela quadra de resistência ao regime discricionário, já não estão mais entre nós, porque alguns deles deram a própria vida e derramaram seu sangue generoso na luta pela liberdade e pelos direitos do povo e pela democracia.

Quero ainda aqui, senhor presidente, senhoras e senhores deputados, dizer que aqui compareço para exercer este mandato absolutamente comprometido com o programa do meu partido, o PCdoB, e absolutamente feliz por identificar que há muito pontos de interface, há muito diálogo e muita convergência entre o programa do PCdoB e o programa de governo de Eduardo Campos.

Mas, alguém poderia questionar: o programa do PCdoB é um programa partidário, mira a Nação, e o programa de Eduardo Campos  não é um programa partidário, é um programa de uma coalizão partidária, mira o Estado. Mas, assim mesmo, considerando duas peças de naturezas distintas, como no programa do PCdoB que reafirma o nosso sonho de um futuro socialista para a nossa terra, apresenta um conjunto de proposições factíveis no horizonte político visível, possíveis mediante muita luta, sim, de realização como absolutamente necessárias para superar obstáculos para que esse processo de desenvolvimento econômico que nós vivemos possa ganhar consistência, possa ser duradouro, possa apontar para avanços importantes do processo civilizatório brasileiro.

Eu me refiro ao conjunto de seis reformas constante do programa do PCdoB e abraçado pelo programa da presidenta Dilma, as quais dialogam muito bem com o conteúdo de programa de Eduardo Campos: a reforma tributária, a conclusão da reforma agrária, a reforma dos meios de comunicação, a reforma urbana, a reforma do sistema educacional e a reforma política, acrescida do fortalecimento do SUS  e na implantação de um sistema único de segurança pública cuja essência é promover a garantia de uma vida segura ao cidadão.

Eu dizia aqui da minha satisfação de perceber um diálogo de conteúdos entre o programa partidário do PCdoB e as proposições para Pernambuco que Eduardo Campos enfeixa no seu programa atualizado para a segunda gestão. Uma peça que eu considero digna de estudo e, sobretudo, de debate entre nós porque ali estão enfileirados  os problemas enfrentados nos primeiros quatro anos, os bons resultados obtidos, o anúncio de dificuldades e problemas que persistem e afirmação clara para submeter à crítica, ao acompanhamento e ao controle da sociedade pernambucana e desta Casa no conjunto de metas e de propósitos baseados em duas premissas fundamentais.
Uma de que é preciso avançar para a superação das desigualdades sociais e regionais que em Pernambuco  ainda são muito agudas. A outra de dotar o Estado de Pernambuco de base sólida, econômica, de infraestrutura, de aporte de tecnologia, de inovação incessante e de uma base social no seu corpo produtivo para dar consistência ao processo de desenvolvimento em curso e um conjunto de proposições elencadas em três áreas: na área da qualidade  de vida, na área da chamada nova economia e na área do estado do fazer que vem a ser a implementação de ferramentas, de metas e instrumentos de gestão que não só garantam a responsabilidade fiscal, mas a eficiência da gestão pública.

Nota de solidariedade a senhora, Syneide Moura

A senhora Syneide Moura da Silva, mãe do ex deputado e atual presidente do PCdoB em Olinda Luciano Moura, está internada na UTI do Hospital D'Ávila e necessita de cirurgia urgente para a retirada de um câncer no cérebro. O nosso apelo é pela doação de sangue a ser feita no HEMOPE, para que o sangue seja destinado diretamente a ela tem de ser informado o nome da paciente e hospital onde será feita a operação, que é o mesmo onde encontra-se hoje. Não é necessário especificar tipo sanguíneo.

Transferência de Renda: Uma Receita Vital Para o Desenvolvimento.

Mesmo sendo alvo de tantas críticas, os programas sociais voltados para a transferência de renda, como o Bolsa Família, vem crescendo notavelmente, em vários outros países. Sabemos que o Brasil e o México foram os grandes pioneiros na estratégia de empoderar economicamente as famílias mais necessitadas. E essa receita vem trazendo resultados otimistas, como também, vem sendo adotada por várias outras nações.

Atualmente, cerca de 40 países possuem projetos sociais com essa fundamentação, é válido ressaltar que nessa lista de nações, encontramos até os Estados Unidos. Só no Brasil, o Bolsa Família atende praticamente um quarto da população, ou seja, aproximadamente 50 milhões de habitantes que utilizam o valor destinado pelo programa para a construção de uma vida mais dígna.

Enfim, são programas com essa grandeza, que promovem a emancipação das famílias que efetivamente precisam do Estado e que por questões políticas e históricas, se encontravam nas margens da sociedade e carentes de acesso aos principais serviços públicos. Entretanto, para resolver tal problemática, é preciso que haja uma grande reformulação política e social nas ações do Estado. Realidade que não é tão fácil, principalmente pela existência de interesses externos nesse processo. E justamente por isso,que precisamos definir os programas de transferência de renda, como uma de várias estratégias políticas que almejem a redução das deigualdades sociais e econômicas de um país.

De fato, a implantação desses programas em vários países ja demonstram a evolução política presente na sociedade contemporânea. Uma vez que, implementar na cultura política de qualquer nação a idéia de programas sociais que destinam um valor financeiro para os cidadãos mais carentes é uma tarefa árdua, principalmente para a mentalidade das famílias de trabalhadores de classe média. Entretanto, a aceitação e a ampliação dos programas de transferência de renda vem se cristalizando cada vez mais, e se tornando, a medida do tempo uma política de Estado, fazendo com que a busca pela promoção social se consolide cada vez mais na agenda pública.

Eis uma verdadeira idéia republicana, que atinge diretamente na problemática da pobreza e fortalece a idéia de um Estado voltado, efetivamente para o interesse do bem estar social. Logicamente que para construirmos o mundo ideal, livre da pobreza e da exclusão é preciso que tais programas de transferência de renda se articulem com outros programas sociais voltados para a educação, profissionalização, geração de renda etc. Pois somente dessa forma, que vamos ter as condições necessárias para debatermos como uma sociedade literalmente democrática.

Debates e Embates Sobre o Salário Mínimo

Desde o final de 2010 que vemos uma grande guerra econômica mundial regida pela crise cambial, afetando diversos países do mundo. Tanto emergentes quanto os considerados desenvolvidos estão tomando medidas para evitar o descontrole das taxas cambiais, o aumento significativo da inflação e um colapso na economia.
No Brasil tais elementos afetaram também a oferta do salário mínimo, gerando diversas idéias contra e a favor de um grande aumento de seu valor.
No fim do ano passado, o congresso aprovou o aumento de 5,9% do salário mínimo que passaria de R$ 510,00 para R$ 540,00 um aumento de 0,9% entre 2010 e 2011. Logo quando essa quantia foi aprovada os movimentos sociais lutam por um maior aumento do salário visto que o mesmo não acompanhou como deveria o aumento da inflação e dos juros.
Com o governo Dilma, muitas discussões sobre o assunto vêm sendo realizadas mais sem que se chegue à um denominador comum entre governo e centrais sindicais. O governo apóia uma proposta de aumento do salário de R$ 540,00 para R$ 545,00 já para o mês de março seguindo um plano de valorização do salário mínimo até 2014. Tal proposta foi anunciada no dia 14 de janeiro pelo ministro da fazenda Guido Mantega:
“O salário mínimo vai ficar em R$ 545. Vamos fazer modificação na correção que foi feita. Projetamos uma inflação para poder fazer o decreto [que reajustou o salário mínimo para R$ 540], mas a inflação foi maior. Vamos fazer uma correção, substituindo dezembro estimado por dezembro realizado. Iria para R$ 543, mas, arredondando, vai para R$ 545", declarou o ministro. Já as centrais sindicais defendem uma proposta muito maior, elevando o salário mínimo para R$ 580,00. Em entrevista ao portal vermelho nesta quarta-feira (09) o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) embasou a proposta sindical:
“A política econômica baseada no superávit primário, câmbio flutuante e juros altos que colide com as demandas dos sindicatos. Os juros consomem mais de um terço do orçamento público e como a verba é limitada o governo corta outras despesas para encher o bolso dos rentistas. O salário mínimo entra nesta conta, mas os problemas não ficam aí. A política econômica conservadora joga contra o desenvolvimento nacional e pode levar o país à estagnação”. Afirmou Wagner.

Como forma de pressionar o congresso as centrais sindicais estão mobilizando uma grande concentração no auditório da câmara federal no próximo dia 15/02, afim de conseguir o apoio do congresso para a aprovação do mínimo de 580,00.

Muitas discussões e atividades devem acontecer até o decreto do governo, até lá, esperamos que o Brasil e os trabalhadores sejam os grandes beneficiados com a nova política econômica nacional. 

Em Olinda a Palavra é REFORMULAÇÃO!

Teve início nesta quinta-feira (03/02) o processo de reformulação e reestruturação dos núcleos da UJS Olinda. O primeiro núcleo a receber a visita da direção municipal foi o do Alto do Sol Nascente. Em uma reunião de cerca 3 horas de duração foram avaliados as atividades do início do ano como o Encontro de Grêmios e o CONEB, as novas perspectivas para a UJS em todos os seus níveis e o planejamento estratégico da UJS Olinda para o ano de 2011.
Entre as discussões principais o trabalho de formação de novos quadros foi abordado como sendo uma prioridade neste ano. O diretor de organização da UJS Olinda, Wellington Lima destacou tal importância: "É preciso formar novos quadros para pensar numa expansão qualificada de nossa militância e um trabalho politizado em nossos núcleos", afirmou Wellington.
Dentro dessa ótica foram também traçadas maneiras de aproximar a direção municipal dos núcleos para facilitar o trabalho de formação de quadros. Empolgada com o projeto, a presidente do núcleo da UJS no Alto do Sol Nascente e diretora municipal de movimentos sociais da UJS Olinda, Juliana Dias ressaltou os resultados de um bom trabalho de reestruturação: " a formação de novos quadros a partir da cooperação entre direção municipal e núcleo resultará numa militância cada vez melhor para defender as bandeiras de lutas da entidade".
Ainda na reunião foram tirados encaminhamentos importantes como a contribuição do núcleo numa nova campanha de grêmios e formulação do planejamento estratégico do núcleo, no sentido de trazer novos militantes e de se aproximar ainda mais da comunidade.

Muitas Faces de um Imperialismo em Decadência

Nos últimos dias o mundo testemunho o caos que se instaurou no Egito por conta das ações déspotas e intransigentes do presidente Hosni Mubarak, um dos secretários do imperialismo norte-americano na região que compreende o norte da África e o  oriente médio, e que já se instaura no poder por mais de 30 anos.
A consequencia de um governo alinhado com a ideologia capitalista todos nós sabemos: crise economica, aumento do desemprego e da miséria, jovens sem perpectiva de ascensão social e muita revolta da população. Isso tudo é consequencia de um movimento no cenário mundial de repúdio ao imperialismo que vem agonizando. A crise chegou ao Oriente médio em forma de protestos em Israel, esse a muito tempo instituido como o modelo do imperialismo na região, na tunísia, onde diversos manifestantes agiram contra o governo de  Zine El Abidine Ben Ali, retirando-o do poder através da luta e ação popular contra o totalitarismo no país.
Por trás de todos esses governos podemos ver os tentáculos dos EUA com seu poder de influência agonizante tentando contornar sem sucesso tantas revoltas populares.
Com a imagem de aliado do povo, da paz mundial e da democracia o governo norte-americano tenta esconder a preocupação criada com as crescentes manifestações ocorridas na região. Apesar de tudo os EUA ainda tentam convencer a população de que a saída para o fim da crise não é a inserção do povo nas ruas com protestos e luta por seus direitos. Como exemplo podemos ver a decisão de Mubarak na última terça-feira de afirmar em entrevista que não concorrerá as eleições em setembro, como se essa fosse a solução do problema. Os manifestantes, saturados com tanta exploração governamental e submissão do país as potências capitalistas exigem a saída imediata do ditador.

Democratização dos Meios de Comunicação

Um dos principais adversários dos regimes imperialistas nos dias atuais é a expansão inevitável dos veículos de comunicação. Em todo o mundo cada vez mais pessoas tem acesso a internet e à uma mídia alternativa e contrária aos interesses das grandes elites que antes dominavam totalmente a comunicação, alienando e privando a sociedade.
A crise política no Egito mostrou claramente essa mudança. Através da internet, a população se mobilizou em todo o Egito para as ações contra o governo Mubarak. no início da semana houveram diversas atividades de protesto, inclusive uma passeata prevista para 1 milhão de pessoas e que simplesmente dobrou de tamanho enchendo as ruas da capital egípcia. Na última sexta-feira as conexões de internet no Egito foram cortados quase que por completo em todo o país. Mas que apoio a democracia emprega o imperialismo com uma atitude deste nível? Onde estão a forte defesa aos direitos dos cidadãos?
Tudo não passa de maquiagem para ludibriar o povo, que por sinal, não se conforma mais com as mentiras, controversas e desigualdades do capitalismo.

Os Saldos da Intolerância

É válido ressaltar que os protestos e queda dos regimes excludentes são resultados de lutas que iniciaram-se a décadas contra a opressão e em favor da cidadania. Para evitar uma ampliação as forças imperialistas ainda agem da mesma forma de antes, com violência e repressão.
No Egito já temos saldos impressionantes. Mais de centenas de mortos e milhares de feridos mancham mais ainda a atuação caótica da ditadura de Mubarak. Assim como no passado tais ações são insuficientes para deter os anseios populares por democracia, autonomia e igualdade e os manifestantes egípcios prometem continuar com os protestos até que o ditador peça renúncia da presidência.

A Força da Juventude

Como não podia deixar de acontecer, a juventude vem sendo protagonista nas ações contra o presidente Mubarak. Maiores prejudicados com o abismo social existente no país os jovens foram as ruas e motivaram toda a sociedade a lutar por seus direitos e combater e intolerância do governo egípcio influenciado pelo regime político norte-americano.
Desta forma a juventude vai, não só no Egito mas em todo o mundo pulverizar de vez o imperialismo e ajudar na construção de uma nova fase da história, onde mais pessoas tem direitos e anseios garantidos.

Por: Wellington Lima (wellima.blogspot.com)


UJS Olinda e Prefeitura Fomentam Idéias Sobre Educação Ambiental.



Em uma tenda montada na arena da escolinha de voleibol, a Coordenadoria da Juventude e a Diretoria de Esportes da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude de Olinda, organizaram atividades educativas e de lazer para moradores e turistas da Cidade. Nesta última sexta-feira (28), dia do encerramento do Cine Clube Ambiental, cerca de 70 crianças e adolescentes do Pelc/Pronasci (Santa Tereza, Alto da Mina e Ponte Preta) participaram do evento. Integraram a programação, que atendia a todas as faixas etárias gratuitamente, palestras e documentários sobre a preservação do meio ambiente.
Pela manhã a garotada do Pelc (Programa de Esporte e Lazer da Cidade) e Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) jogou vôlei, futebol e capoeira. Os amigos Mikaela Mirella da Silva Cruz, 14 anos, Ana Luisa Ferreira, 13 anos e Alisson José da Silva, 11 anos, participaram de todas as atividades. “Nós estamos adorando, é um dia diferente”, revelou Mikaela.
A agente do Pelc Santa Tereza, Ana Camila Campelo, ressaltou a importância desse tipo de evento para os meninos e meninas do projeto. “Eles nem sempre saem de casa nas férias. Hoje eles estão tendo a oportunidade de ter um dia de diversão e aprendizagem”, disse Ana Camila.
Depois das atividades esportivas a criançada pôde aprender com o educador social e diretor de Políticas Públicas de Juventude da UJS Olinda, Wallace de Melo Barbosa, como cuidar do meio ambiente. O educador social salientou o papel que os cidadãos têm na preservação do planeta.
O carioca Ricardo Cruz, que está passando as férias em Olinda, parabenizou a iniciativa da Prefeitura Municipal de Olinda. “Achei muito bacana esse evento. A gente vem à praia se divertir e ainda aprende como cuidar do nosso planeta”, disse Ricardo.
À noite, encerrando a programação, foi exibido o documentário Uma Verdade Inconveniente, que aborda os efeitos negativos do aquecimento global relacionados ao meio ambiente e a humanidade. Adultos, adolescentes e crianças fizeram parte da platéia. Dulcinete Maria de Santana, 46 anos, moradora de Olinda há um mês, achou o documentário interessante. “Esse é o retrato do que estamos fazendo com nossa terra, pois o homem constrói e ao mesmo tempo destrói, sem pensar nas consequências”, disse Dulcinete.


Fonte: olinda.pe.gov.br

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