A realização do I Seminário sobre Drogas da UJS foi um passo importante para a nossa organização tratar do tema com a profundidade e abrangência necessária. Esse debate tem se intensificado em nosso país, é um tema de alta complexidade e de difícil resolução.
Nós da União da Juventude Socialista, que defendemos a construção de um novo mundo, de um homem novo, devemos tratar do tema das Drogas considerando o conjunto de elementos que ele envolve e o relacionando sempre com os nossos objetivos políticos principais: organizar a juventude na luta pelo socialismo e em defesa do Brasil. Defendemos a possibilidade da vida plena para a juventude, com saúde, paz, acesso ao emprego, a cultura e a educação pública de qualidade.
O tema “Drogas” produz uma grande polarização, porque em geral é feito com base em questões individuais, valores, religião, ética, moral etc. Entendemos que este é um debate que deve ser feito pelo Estado e por toda a sociedade de forma aberta e ampla, rompendo barreiras moralistas e estigmas que limitam e deturpam o debate.
As drogas lícitas e ilícitas (álcool, nicotina, cocaína, morfina, cafeína, etc.) são usadas pelos homens historicamente, seja para fins medicinais, religiosos, ou como forma de alterar sua consciência. Muitas das drogas hoje proibidas, já foram legalmente permitidas e consumidas livremente. No entanto, reafirmamos que as drogas lícitas e ilícitas causam sérios males, mesmo que diferenciados, à saúde humana. Somos, portanto, contra a apologia ao uso de qualquer droga, seja ela lícita ou ilícita.
Por que será então que determinadas drogas são legais e outras proibidas? Qual a verdadeira função social que a proibição de determinadas drogas tem?
A forma atual de enfrentamento do Estado à questão das drogas, tanto no combate à violência e ao crime organizado quanto na oferta de políticas públicas de saúde e atenção aos dependentes químicos, dia após dia se comprova equivocado.
A legislação vigente não atinge a nenhum de seus efeitos pretendidos, pelo contrário, os problemas dos tóxico-dependentes têm se agravado e as taxas de criminalidade se elevado.
Hoje, o comércio das drogas ilegais gera lucro para alguns e violência para a grande maioria. É a juventude pobre a mais suscetível à cooptação para estas atividades.
A proibição do uso de determinadas drogas não acaba com o comércio, só o torna mais lucrativo. Por outro lado, aguça a realidade de violência contra a parcela mais pobre da população, em especial os jovens, que vivem em situação de risco social e são mais vulneráveis ao "mercado de trabalho" movimentado pelo narcotráfico. Necessitamos avançar na legislação, impedindo a criminalização da pobreza e a violência e repressão àqueles que, por ventura, necessitem de tratamento de saúde. A efetiva descriminalização do usuário, rediscutindo o desmedido poder do policial na definição de usuário ou traficante, é ponto de partida para toda e qualquer postura relativa ao tema, seja ela favorável à regulamentação do uso ou não.
Não podemos fechar os olhos ao problema do crack, que atinge em cheio a juventude e proporciona um nível aceleradíssimo dependência e degradação social, vide as "cracolândias"que rapidamente têm se espalhado por grandes e médias cidades do país.
Nós da União da Juventude Socialista, que defendemos a construção de um novo mundo, de um homem novo, devemos tratar do tema das Drogas considerando o conjunto de elementos que ele envolve e o relacionando sempre com os nossos objetivos políticos principais: organizar a juventude na luta pelo socialismo e em defesa do Brasil. Defendemos a possibilidade da vida plena para a juventude, com saúde, paz, acesso ao emprego, a cultura e a educação pública de qualidade.
O tema “Drogas” produz uma grande polarização, porque em geral é feito com base em questões individuais, valores, religião, ética, moral etc. Entendemos que este é um debate que deve ser feito pelo Estado e por toda a sociedade de forma aberta e ampla, rompendo barreiras moralistas e estigmas que limitam e deturpam o debate.
As drogas lícitas e ilícitas (álcool, nicotina, cocaína, morfina, cafeína, etc.) são usadas pelos homens historicamente, seja para fins medicinais, religiosos, ou como forma de alterar sua consciência. Muitas das drogas hoje proibidas, já foram legalmente permitidas e consumidas livremente. No entanto, reafirmamos que as drogas lícitas e ilícitas causam sérios males, mesmo que diferenciados, à saúde humana. Somos, portanto, contra a apologia ao uso de qualquer droga, seja ela lícita ou ilícita.
Por que será então que determinadas drogas são legais e outras proibidas? Qual a verdadeira função social que a proibição de determinadas drogas tem?
A forma atual de enfrentamento do Estado à questão das drogas, tanto no combate à violência e ao crime organizado quanto na oferta de políticas públicas de saúde e atenção aos dependentes químicos, dia após dia se comprova equivocado.
A legislação vigente não atinge a nenhum de seus efeitos pretendidos, pelo contrário, os problemas dos tóxico-dependentes têm se agravado e as taxas de criminalidade se elevado.
Hoje, o comércio das drogas ilegais gera lucro para alguns e violência para a grande maioria. É a juventude pobre a mais suscetível à cooptação para estas atividades.
A proibição do uso de determinadas drogas não acaba com o comércio, só o torna mais lucrativo. Por outro lado, aguça a realidade de violência contra a parcela mais pobre da população, em especial os jovens, que vivem em situação de risco social e são mais vulneráveis ao "mercado de trabalho" movimentado pelo narcotráfico. Necessitamos avançar na legislação, impedindo a criminalização da pobreza e a violência e repressão àqueles que, por ventura, necessitem de tratamento de saúde. A efetiva descriminalização do usuário, rediscutindo o desmedido poder do policial na definição de usuário ou traficante, é ponto de partida para toda e qualquer postura relativa ao tema, seja ela favorável à regulamentação do uso ou não.
Não podemos fechar os olhos ao problema do crack, que atinge em cheio a juventude e proporciona um nível aceleradíssimo dependência e degradação social, vide as "cracolândias"que rapidamente têm se espalhado por grandes e médias cidades do país.
Estamos avançando e acumulando sobre o tema. A realização deste I Seminário Nacional é um passo para conseguirmos apontar saídas, com muita responsabilidade e coesão, para este tema candente para a juventude.
União da Juventude Socialista.
Fonte: ujs.org.br
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